Operadora com preços baixos enfrenta novo obstáculo a poucas semanas de chegar a Portugal
A Digi, por intermédio do seu vice-presidente, acaba de revelar que está a debater-se com outra dificuldade a poucas semanas de iniciar atividade em Portugal.
Sumário
- A falta de acordos de roaming nacional limita a cobertura em certas regiões;
- Parcerias televisivas: A ausência de entendimento com canais como a SIC e a TVI dificulta a oferta de pacotes de televisão competitivos;
- Cobertura no metro: A Digi está em negociações com o Metro de Lisboa para criar um sistema baseado em fibra ótica, mas enfrenta atrasos devido à lentidão nas discussões e falta de aprovação necessária para avançar com o projeto.
A Digi, nova operadora de telecomunicações em Portugal, tem enfrentado vários desafios desde que se ficou a conhecer que iria juntar-se ao leque de players no nosso país. Um dos principais obstáculos é a falta de acordos para roaming nacional, limitando a cobertura em algumas regiões do país, o que afeta diretamente a experiência dos seus utilizadores.
Além disso, a empresa romena ainda não conseguiu fechar parcerias com canais de televisão importantes, como a SIC e a TVI, dificultando a oferta de pacotes competitivos com uma programação completa. Esses desafios têm atrasado o seu lançamento, mas a Digi continua a trabalhar de forma a cumprir os prazos estabelecidos pela ANACOM. Pode, inclusive, chegar antes do previsto.
Digi tem ‘problema’ com o Metro de Lisboa
Desta feita, porém, há um novo ‘problema’ que a Digi está a tentar resolver. Trata-se da questão da cobertura móvel no Metro de Lisboa, conforme revelou Valentin Popoviciu, vice-presidente do grupo. “Iniciámos discussões sobre o acesso ao metro de Lisboa, mas ainda não conseguimos encontrar a solução certa para os direitos”, começou por explicar.
“De facto, existe um sistema construído pelos outros operadores mas, por um lado, trata-se de um sistema mais antigo e depois, em segundo lugar, é necessária a aprovação de todos os operadores para podermos utilizar esse sistema em comum, e quando se utiliza esse sistema em comum com mais operadores, é necessário efetuar algumas alterações”, acrescentou ainda em declarações reproduzidas pelo Eco.
A opção deverá mesmo recair na construção de um novo sistema baseado em fibra ótica. Para tal, precisam da aprovação do Metro de Lisboa, que teima em não chegar. “Já estamos a conversar há alguns meses, mas a progressão da discussão é muito lenta do nosso ponto de vista e esperávamos uma abordagem mais rápida”, lamentou. No Porto a situação é a mesma, mas a prioridade é resolver primeiro o assunto em Lisboa.
Já tinhas ouvido falar da Digi?
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