Espanha acusa Israel em nova polémica na Eurovisão 2025
Os problemas continuam na Eurovisão 2025! Espanha continua a pressionar Israel, agora com uma nova polémica em vista.
A Áustria conquistou a 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, em Basileia, Suíça. JJ, representante austríaco, brilhou com a canção “Wasted Love”, arrecadando 436 pontos e destacando-se tanto no voto do júri como no televoto. A vitória austríaca foi recebida com entusiasmo pelo público e nas redes sociais, consagrando JJ como uma nova figura de destaque na história do concurso.
No entanto, apesar do ambiente festivo, o certame ficou marcado por polémicas relacionadas com o televoto, especialmente no que toca à participação de Israel. O país ficou em segundo lugar, por uma margem mínima, o que gerou um certo desconforto entre vários participantes.
Espanha com posição muito crítica em relação a Israel na Eurovisão 2025
Espanha lidera a contestação e já apresentou uma queixa formal à União Europeia de Radiodifusão (UER), organizadora do festival, exigindo uma auditoria ao televoto nacional que atribuiu os 12 pontos máximos a Israel.
Nesse sentido a emissora pública espanhola, RTVE, alega que a votação poderá ter sido influenciada por tensões geopolíticas, nomeadamente o conflito em Gaza. Da mesma forma, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, defendeu publicamente a exclusão de Israel da Eurovisão, apelando à coerência com a decisão de afastar a Rússia em 2022, após a invasão da Ucrânia. Durante um evento em Madrid, Sánchez criticou os “duplos padrões”.
Israel participou pelo segundo ano consecutivo, enfrentando forte contestação internacional. A representante israelita, Yuval Rafael, que sobreviveu a um ataque do Hamas, enfrentou assobios durante a atuação. Apesar disso, conquistou o primeiro lugar no televoto em vários países e manteve a liderança até aos votos finais, quando a Áustria ultrapassou Israel e venceu a competição. O público presente na arena manifestou uma oposição clara à possibilidade de vitória israelita.
No entanto, a UER advertiu a RTVE e ameaçou aplicar uma multa caso a emissora repetisse, na final, as declarações feitas durante a semifinal, nas quais os apresentadores referiram as mais de 50 mil vítimas palestinianas da ofensiva israelita em Gaza. A organização defendeu o caráter apolítico do evento e considerou inaceitável a inclusão desses comentários numa transmissão de entretenimento.
Concordas com a posição de Espanha?