© 2013 Paramount Pictures / © RKO Radio Pictures (Editado por Vitor Carvalho, © MHD)

Margot Robbie revela a sua maior inspiração como atriz em Hollywood

Nem todas as musas vêm do passado, mas Margot Robbie encontrou a sua predileta entre os fantasmas de Hollywood.

Há atrizes que brilham no ecrã. Depois, há Margot Robbie, que parece ter inventado uma nova forma de brilhar — e, subtilmente, reescrever as regras do jogo. Australiana de sangue quente e ambição friamente calculada, Robbie não chegou a Hollywood para ser mais uma. Chegou inegavelmente para ficar, produzir, e, sem alarde, tornar-se numa das mentes mais astutas da indústria. Mas há uma influência inesperada por trás desta ascensão meteórica, uma figura clássica que poucos associariam à estrela de “Barbie“.

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Margot Robbie adora Katharine Hepburn

Katharine Hepburn Óscares
©Metro-Goldwyn-Mayer

Num mundo onde as comparações são fáceis—e muitas vezes vazias—Margot Robbie aceitou um elogio com a gravidade de quem sabe o seu peso. Assim, durante uma entrevista à CBS News, a jornalista Tracy Smith comparou o seu instinto produtivo ao de Hepburn em The Philadelphia Story, o filme clássico favorito da atriz. A resposta de Robbie? “Não podia haver elogio maior para mim, porque adoro a Katharine Hepburn.” E acrescentou: “Acho que sempre tive… um cérebro com jeito para os negócios.”

Não é difícil perceber porquê. Desde que fundou a LuckyChap Entertainment em 2014, Margot Robbie tem vindo a provar que o seu talento não se confina ao desempenho em frente às câmaras. Assim, a produtora, criada em parceria com o marido Tom Ackerley e outros colaboradores, tornou-se sinónimo de narrativas ousadas e protagonismo feminino—de “Promising Young Woman” a “Saltburn“, filmes que desafiam convenções com um misto de inteligência e irreverência.

E depois, claro, houve “Barbie”. O filme de 2023, que Margot Robbie produziu e protagonizou, podia ter sido apenas mais uma adaptação comercial de uma boneca icónica. Em vez disso, sob a realização de Greta Gerwig, transformou-se inegavelmente num fenómeno cultural: uma sátira afiada sobre feminilidade, capitalismo e identidade, que arrecadou 1,45 mil milhões de dólares e garantiu à australiana um lugar na mesa dos grandes decisores de Hollywood.

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O próximo capítulo

Margot Robbie
Photo by Murray Close – © 2013 – Universal Pictures

Se Barbie foi o auge do seu poder como produtora-estrela, o próximo Projeto de Margot Robbie promete consolidá-lo. Em 2026, estreia a sua adaptação de “Wuthering Heights“, em parceria com Emerald Fennell—a mente por trás de “Saltburn” e “Promising Young Woman”. Robbie interpretará Catherine Earnshaw, a heroína tempestuosa de Emily Brontë, enquanto Jacob Elordi (seu colega em Saltburn) assume o papel de Heathcliff.

Descrito como um “drama psicológico com um toque moderno”, o filme é mais uma prova de que Margot Robbie não tem medo de reinterpretar clássicos com lentes contemporâneas. E, tal como Hepburn—que desafiou os estereótipos de género no seu tempo—ela parece determinada a deixar a sua marca não apenas como atriz, mas como arquiteta de narrativas.

Assim, entre blockbusters e filmes indie, entre a comédia e o gótico, Margot Robbie continua a ser impossível de categorizar. E talvez seja esse o seu maior trunfo: a capacidade de inegavelmente surpreender, filme após filme. Resta perguntar—o que virá a seguir?

Qual destes capítulos da sua carreira mais te fascina? Deixa a tua opinião nos comentários.



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