Rachel Brosnahan defende filmes de super-heróis
Olha! É um pássaro? É um avião? Não, é a Lois Lane de Superman numa discussão hollywoodiana sobre filmes de super-heróis.
O mundo dos filmes de super-heróis nunca foi só capas esvoaçantes e efeitos especiais. Por trás das máscaras, há egos, opiniões contraditórias e, claro, atores que depois de aceitarem papéis milionários, decidem que afinal não gostam do género. Mas desta vez, alguém decidiu pôr os pontos nos is e com a força do Superman.
Assim, Rachel Brosnahan, a nova Lois Lane do Superman de James Gunn, disparou uma crítica certeira a colegas que, depois de entrarem no mundo das bandas desenhadas, viram-se a desdenhar o próprio trabalho. Será hipocrisia? Falta de respeito? Ou apenas o velho complexo de superioridade de quem acha que cinema de autor é que é arte a sério?
A Lois Lane não tolera hipocrisia
Rachel Brosnahan, em conversa com Amanda Seyfried, não poupou palavras. Assim, a atriz, que está prestes a estrear como a icónica repórter do Daily Planet no novo Superman de James Gunn, criticou abertamente os atores que aceitam papéis em blockbusters de super-heróis só para depois os desvalorizar em entrevistas.
“Não percebo porque é que as pessoas dizem que sim só para depois se virar e queixar-se”, afirmou Brosnahan, acrescentando: “Houve uma altura em que era cool não gostar de filmes de super-heróis e desdenhar este tipo de projetos.” A mensagem foi clara: se escolheste estar no filme, assume-o.
Amanda Seyfried, que partilhou o palco virtual com Brosnahan, concordou, sublinhando que estes filmes, como Superman, são mais do que simples entretenimento: “É mesmo importante ter este tipo de super-herói, um homem que só quer fazer o seu melhor.” E, convenhamos, não é fácil salvar o mundo com um fato colado ao corpo e uma capa a abanar ao vento.
A guerra silenciosa contra os super-heróis
Nos últimos anos, vários atores de renome—alguns deles até premiados—entraram no universo das bandas desenhadas e, depois, trataram de o desvalorizar em entrevistas. Assim, a narrativa de que “filmes de super-heróis não são cinema” ganhou força.
Mas será justo? James Gunn, realizador do novo Superman e um dos nomes mais respeitados do género, já defendeu várias vezes que estes filmes podem inegavelmente ser tão ricos e complexos como qualquer drama independente. E, no fundo, não é disso que se trata? De contar boas histórias, sejam elas sobre um Homem de Aço perdido na Terra ou um adolescente aracnídeo solitário?
Além disso, como bem lembrou Brosnahan, há milhões de fãs que amam estes universos e não merecem ouvir os seus ídolos a desvalorizar algo que lhes traz alegria. Se um ator não gosta do género, talvez o melhor seja não aceitar o papel.
O futuro da DC com Superman
Assim, com Superman a chegar aos cinemas a 11 de julho de 2025, a DC espera relançar o seu universo cinematográfico com força total. David Corenswet assume o manto do Homem de Aço, Nicholas Hoult encarna o sinistro Lex Luthor, e até Krypto, o Supercão, está de volta.
Será este o filme que vai calar os críticos? Talvez. Mas uma coisa é certa: Rachel Brosnahan já mostrou que, tal como Lois Lane, não tem medo de dizer o que pensa. E, neste caso, a verdade é inegavelmente mais afiada do que um fragmento de kryptonita.
Concordas que os atores devem assumir os seus papéis, mesmo que sejam em blockbusters? Ou achas que têm o direito de criticar o próprio trabalho? Deixa a tua opinião nos comentários.