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As empresas não adoecem, mas sim as pessoas dentro delas

Vivemos numa era onde a velocidade dita o ritmo e a pressão virou métrica de sucesso. Mas será que liderar na vida ou nas empresas significa resistir até ao esgotamento? Num mundo onde tudo é urgente, liderar com inteligência emocional deixou de ser um luxo para se tornar um imperativo.

Uma verdade muitas vezes esquecida: não lideramos apenas pessoas. Antes de tudo, lideramos a nós próprios.
Todos somos líderes. Da nossa vida. Do nosso corpo. Da nossa energia.

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E se não formos bons CEO da nossa saúde, dificilmente conseguiremos liderar mais alguma coisa com clareza, coerência e propósito.
A liderança emocional começa no autoconhecimento. Saber como o corpo responde ao stress, reconhecer os sinais antes de colapsar, e desenvolver estratégias internas de regulação.

Este é o verdadeiro “soft skill” que sustenta a performance duradoura e a qualidade de vida.
O que muitos esquecem é que quem lidera também sente. Também se cansa. Também precisa de parar.
Quando um líder formal ou não vive em stress constante, esse estado propaga-se. A ansiedade torna-se o tom ambiente. O foco desaparece. E a produtividade, ironicamente, entra em queda.

As pessoas adoecem e estas práticas vão mudar isso

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A boa notícia? Já existem soluções reais para desafios reais. E não envolvem retiros em Bali.
Aqui ficam algumas práticas de prevenção emocional eficazes:

  • Micro-pausas com intenção (não vale só ir ao café com o telemóvel na mão)
  • Respiração consciente antes de uma reunião tensa ou decisão importante
  • Priorizar qualidade de sono como ferramenta de alta performance
  • Modelação emocional e suporte clínico quando necessário
  • E, sim, usar tecnologias de neuromodelação como o Biofeedback para treinar o sistema nervoso a recuperar sem esperar pelo colapso

Mais do que gerir equipas ou alcançar metas, liderar é sustentar energia. É inspirar sem se apagar. É saber quando avançar… e quando parar.

Porque empresas não adoecem são as pessoas dentro delas que adoecem primeiro.

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E antes de sermos gestores, empreendedores ou decisores, somos seres humanos com limites que merecem ser respeitados.

Não é sinal de fraqueza. É sinal de inteligência.

Parar. Respirar. Recalibrar.

Não para desistir. Mas para continuar com mais presença, mais saúde e mais verdade.

Liderar com propósito começa dentro.

E talvez a pergunta certa para hoje não seja “o que posso fazer a seguir?”
Mas sim: “Como estou a liderar a minha própria vida?”. Até breve com mais consciência, mais equilíbrio, e menos necessidade de sermos super-heróis.

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