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Icónico CD completa quatro décadas de existência e tem muita história por contar

O Compact Disc, mais conhecido como CD, marcaram a história da música. Assim sendo conhece a revolução digital que aconteceu há 40 anos.

O Compact Disc (CD) celebra 43 anos desde a sua primeira prensagem comercial. A 17 de agosto de 1982, a Polygram, na Alemanha, produziu as primeiras cópias de The Visitors, dos ABBA, inaugurando uma nova era para a música e, mais tarde, para a informática. Apesar do domínio do streaming, o CD mantém um lugar especial entre colecionadores e fãs de música.

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Como nasceu o Compact Disc?

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O CD resultou de uma parceria entre a Sony e a Philips em 1979, com o objetivo de criar um disco digital de alta qualidade. Os primeiros protótipos tinham 11,5 cm de diâmetro e capacidade para 60 minutos de música. Porém, o formato final adotou os 12 cm e 74 minutos, tempo suficiente para incluir uma gravação completa da 9.ª Sinfonia de Beethoven – obra preferida do então presidente da Sony, Norio Ohga.

Há, contudo, versões alternativas: alguns acreditam que o maestro Herbert von Karajan ou a gravação de Wilhelm Furtwängler, com 74 minutos de duração, terão influenciado a decisão.

Qual foi o primeiro CD da história?

ABBA CD
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Embora a produção tenha arrancado em agosto de 1982, os CDs chegaram ao mercado apenas em março de 1983. O primeiro título comercial foi The Visitors, dos ABBA, enquanto nos Estados Unidos a estreia ocorreu em setembro de 1984, com Born in the U.S.A., de Bruce Springsteen.

O Red Book standard, publicado em 1980, definiu as especificações técnicas do CD de áudio. Mais tarde, o Yellow Book standard, lançado em 1985, abriu caminho ao uso de CDs para armazenamento de dados, revolucionando a indústria informática.

Quando que foi o auge das vendas?

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Segundo a Statista, o pico deu-se em 2000, com 943 milhões de CDs vendidos apenas nos Estados Unidos. Nessa altura, o formato era o principal suporte de música e também uma ferramenta indispensável para computadores.

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A queda foi rápida. Com a ascensão do MP3, dos downloads digitais e do streaming, as vendas encolheram drasticamente. O ponto mais baixo chegou por volta de 2020, embora tenha havido uma ligeira recuperação desde então, impulsionada pela nostalgia e pelo interesse de colecionadores.

Qual foi o impacto dos CDs além música?

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O CD não se limitou à música. Em 1988, surgiu o ISO 9660, padrão que definiu a estrutura de ficheiros para CD-ROMs. Poucos anos depois, os gravadores de CD, disponibilizados ao público a partir de 1992, democratizaram o formato.

Na segunda metade da década de 1990, os CDs tornaram-se indispensáveis para armazenar, partilhar e arquivar dados, substituindo as disquetes. Essa revolução marcou o início do Multimedia PC, que transformou os computadores pessoais em centros de entretenimento digital.

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Porque continuam os CDs relevantes em 2025?

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Apesar de parecer um objeto do passado, o CD mantém importância. Muitos fãs de música ainda preferem o formato físico pela qualidade de som e pelo valor de coleção. Artistas como Taylor Swift lançam múltiplas edições dos álbuns em CD, vinil e até cassete, atraindo tanto novos ouvintes como nostálgicos.

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Além disso, leitores de baixo custo permitem ouvir discos, recuperar arquivos antigos ou voltar a extrair músicas em alta qualidade. Para quem viveu a era dourada da música digital, o CD continua a ser um elo entre passado e presente.

O Compact Disc transformou a forma como o mundo consumia música e utilizava computadores. Passados 43 anos, o seu impacto cultural e tecnológico permanece inegável. Embora nunca volte a atingir a popularidade do ano 2000, o CD resiste como símbolo de uma revolução digital que moldou gerações e como objeto de culto para milhões de fãs.

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Quantos CDs tens na tua coleção?


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