O guia completo dos pseudónimos de Stephen King
Stephen King é considerado um dos escritores mais prolíficos e influentes da literatura contemporânea, especialmente nos géneros de terror, suspense e ficção sobrenatural. A carreira de King destaca-se não apenas pela quantidade de obras, mas pela sua capacidade de explorar tamanha variedade de temas dentro do terror e fantasia.
Desde o terror psicológico mais realista às narrativas com elementos sobrenaturais, o autor consegue criar mundos e personagens inesquecíveis que cativam milhões pelo mundo. Algumas das suas obras mais famosas são “The Shining”, “Salem’s Lot”, “Carrie” e “It”.
No entanto, ao longo da sua longa carreira com 5 décadas de duração até agora, o escritor publicou várias obras sob pseudónimos. Este é o teu guia essencial para conheceres os outros nomes que Stephen King tem usado e as obras que publicou sob tais nomes.
Richard Bachman
A escolha de pseudónimos por Stephen King é uma fascinante mistura de estratégia editorial, criatividade e espírito experimental. O caso mais célebre é o de Richard Bachman, pseudónimo criado no final dos anos 70 e início dos anos 80, numa altura em que o próprio King já era uma figura de destaque no panorama literário mundial. As editoras só permitiam então lançar um livro por ano de cada autor, receando a saturação do mercado e uma eventual perda de interesse por parte dos leitores. Para contornar esta limitação, King adotou um nome falso e continuou a publicar, sem travões.
A estreia de Bachman deu-se com “Rage “(1977), um livro controverso sobre um estudante que faz reféns numa escola. Seguiram-se “The Long Walk “(1979), um inquietante romance distópico sobre uma competição sádica de caminhada (com uma adaptação para o cinema que sai esta semana!), Roadwork (1981), história de um homem em conflito com a sociedade, e The Running Man (1982), que imagina um futuro em que pobres competem num jogo televisivo mortal (com uma adaptação para cinema notável, com Arnold Schwarzenegger).
“Thinner” (1984), já com traços sobrenaturais, foi talvez o livro que mais chamou a atenção antes da identidade de King ser exposta. Posteriormente, publicou ainda “The Regulators” (1996), e “Blaze” (2007), obra resgatada dos anos universitários de King.
O mistério à volta da identidade de Richard Bachman terminou em 1985, quando um livreiro de Washington, Steve Brown, notou semelhanças entre os estilos e conduziu uma investigação, encontrando documentos que provaram a ligação a Stephen King. A revelação motivou o autor a divulgar publicamente a “morte por cancro do pseudónimo”, ironizando assim a descoberta.
Beryl Evans
King, no entanto, não se ficou por Richard Bachman. Criou também Beryl Evans, um pseudónimo creditado então como autor de um sinistro livro infantil “Charlie the Choo-Choo”. Em 2016, King publicou o livro sob este nome, baralhando as fronteiras entre realidade e ficção, numa jogada que agradou especialmente aos fãs mais atentos porque o autor já tinha utilizado tal nome no seu livro “The Dark Tower”.
John Swithen
John Swithen é um dos pseudónimos menos conhecidos de Stephen King. Ao contrário do seu uso de Richard Bachman para publicar vários romances, King usou John Swithen apenas uma vez para a publicação de um conto. O conto intitula-se “The Fifth Quarter” e originalmente saiu em abril de 1972.
Conhecias estes pseudónimos de Stephen King?