Adolescence (Netflix) e a polémica utilização de smartphones na adolescência
A série da Netflix Adolescence estreou há pouco tempo. No entanto, já percorreu o mundo, trazendo para debate público a conhecida controvérsia do uso de telemóveis na juventude.
Adolescence tem conquistado praticamente todos os espetadores. Lançado apenas a 13 de março já ultrapassou recordes de audiência no Reino Unido: verificaram-se quase sete milhões de espectadores no país só na primeira semana em que a obra chegou ao catálogo da plataforma de streaming. Ademais, a trama, nesta primeira temporada, conta com uma avaliação de 99% no ranking Tomatometer do Rotten Tomatoes.
O projeto apresenta-nos Jamie Miller, interpretado pelo ator Owen Cooper, adolescente de 13 anos, que é acusado de matar uma colega de escola, a Katie, com uma faca de cozinha. Logo a partir desta revelação entramos no mundo quotidiano do jovem, da sua família e escola, – sem aliás, darmos por isso – com o intuito de descobrir quais foram as verdadeiras motivações da personagem para cometer um crime tão atroz sendo tão novo.
Adolescence traz à tona a questão da proibição dos smartphones na adolescência
A obra tem suscitado à discussão coletiva sobre a seguinte questão: deveriam ou não os telemóveis ser interditos a jovens?
Jack Thorne, autor da série, é da opinião que se deve proibir o seu uso a adolescentes até aos 16 anos no Reino Unido. Além disso, considera, na verdade, que o principal perigo nesta utilização – para si precoce – são as redes sociais.
O argumentista exige ao Governo britânico “medidas mais radicais”, tornando esta discussão mais acessa, neste momento, no país. Thorne aponta como exemplos as leis da Austrália, França e Noruega, que apenas permitem o acesso ao Facebook e ao Instagram, por exemplo, entre os 15 e os 16 anos.
Efetivamente, o escritor de Adolescence chega até a afirmar que os efeitos nocivos do tabaco se assemelham aos efeitos nocivos destas plataformas. “Se fosse eu a decidir estaria a falar dos smartphones como de cigarros e a proibir totalmente a sua utilização por menores de 16 anos. Mas, se isso não for possível, a idade digital de consentimento é uma boa alternativa”, confessou.
Qual é a tua opinião sobre esta polémica?
Não acredito que não terá fim achei horrivel termimnar como terminou precisam parar de fazer isto causa uma fruatação no publico