Ana de Armas surpreende com treino intenso para Ballerina
Há quem treine para correr uma maratona. Ana de Armas treinou para matar o John Wick em Ballerina e fazê-lo com estilo.
Quando se fala em John Wick, pensa-se imediatamente em Keanu Reeves, em cães assassinados, em lápis afiados e em coreografias de violência quase poéticas. Mas e se, desta vez, a bala fosse disparada por outra mão? Ana de Armas, a atriz cubana que conquistou Hollywood com uma mistura de charme e intensidade, está prestes a entrar no universo dos hotéis continental. E, como revelou recentemente, preparou-se para isso como se estivesse a treinar para uma guerra.
A notícia surgiu numa entrevista informal no reddit, mas as palavras de Ana não deixam margem para dúvidas: Ballerina, o spin-off de John Wick, não será um mero exercício de estilo. Será uma prova de fogo—literalmente.
Treino brutal, corpo de aço e balas sem piedade
Ana de Armas não se limitou a aprender alguns movimentos coreografados em Ballerina. Começou com uma dieta rigorosa, baixa em calorias, seguida de treinos diários que incluíam 90 minutos de musculação. Depois, partia para quatro a cinco horas de treino de acrobacias no estúdio 8711, o mesmo que moldou os combates icónicos de Keanu Reeves. E, como se não bastasse, terminava o dia com prática de tiro e corridas na passadeira com um colete pesado.
“Foi doloroso, mas adorei,” confessou a atriz. “Sentia-me bem.” E é essa contradição—entre o sofrimento físico e a satisfação de superação—que define o espírito de John Wick. Ana não está apenas a interpretar uma assassina; está a viver, temporariamente, como uma em Ballerina.
Ballerina, que se passa entre o terceiro e quarto capítulo da saga principal, promete trazer a mesma violência coreografada com precisão cirúrgica, mas com um novo elemento: a graça letal de uma bailarina. Porque, no mundo de Wick, até a dança pode ser mortal.
Ballerina é o spin-off que John Wick precisa
Há quem desconfie de spin-offs, especialmente quando a saga original já atingiu um estatuto quase mítico. Mas Ballerina tem três trunfos: Ana de Armas, a equipa de ação por trás dos filmes anteriores e uma premissa que explora um lado até agora apenas sugerido. Se Wick é o boogeyman (Bicho papão), a protagonista de Ballerina é a sombra que se move nos bastidores—e, como Ana deixou claro, essa sombra treinou para ser implacável.
A atriz admitiu que nunca se viu como uma estrela de ação, mas citou Kill Bill como um projeto dos seus sonhos. Não é difícil perceber porquê: tal como Uma Thurman, ela está a transformar-se numa figura icónica de força e elegância. E, ao contrário de muitas sequelas que se limitam a replicar fórmulas, Ballerina tem a oportunidade de expandir o universo sem o diluir—afinal, quem não quer ver uma heroína que dança entre balas como se estivesse num palco?
Ballerina estreou a 6 de junho, mas a pergunta que fica é: estará o público pronto para trocar (temporariamente) John Wick por uma femme fatale ainda mais imprevisível?
Achas que Ana de Armas tem o que é preciso para liderar este universo, ou preferias que Wick continuasse a ser o único rei das pistolas? Deixa a tua opinião nos comentários.