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ANACOM revela a grande falha das operadoras portuguesas no apagão

O apagão expôs falhas graves nas operadoras. ANACOM admite que sistemas de backup não estavam preparados para suportar a quebra de energia.

Depois do apagão que deixou grande parte de Portugal e Espanha sem energia no dia 28 de abril de 2025, começaram a surgir explicações e críticas sobre o que correu mal. Em Portugal, a presidente da ANACOM, Sandra Maximiano, assumiu publicamente que as operadoras de telecomunicações falharam durante o incidente, principalmente devido à falta de preparação dos sistemas de backup.

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Em entrevista à SIC Notícias, Sandra Maximiano afirmou que “os tempos de autonomia do backup das empresas do setor não estavam preparados para o apagão que afetou Portugal”. A responsável acrescentou que foi precisamente essa fragilidade nos sistemas de apoio que levou à falha generalizada das comunicações. “Todos nós conseguimos estabelecer comunicações logo quando houve a falha energética, mas depois foi-se degradando e piorando ao longo do tempo”, explicou.

O impacto foi sentido em vários setores. As operadoras MEO, NOS e Vodafone registaram falhas significativas tanto nos serviços móveis como fixos, deixando muitos utilizadores sem comunicações. Mas os efeitos foram mais além: hospitais, transportes, abastecimento de água e até os semáforos sofreram perturbações.


A grande falha das operadoras, segundo a ANACOM

Operadora internet ligat digi
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Em Lisboa, houve longas filas nos supermercados e escassez de água engarrafada. No Aeroporto de Lisboa, vários voos foram cancelados ou sofreram atrasos, e a Cruz Vermelha Portuguesa teve de prestar apoio aos passageiros retidos.

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Assim, a grande crítica da ANACOM centra-se na falta de resiliência das operadoras de telecomunicações. Os sistemas de backup, que deveriam garantir o funcionamento mínimo das redes em caso de falha elétrica, revelaram-se insuficientes para suportar um apagão de grande escala e de longa duração.

A ANACOM já garantiu que vai analisar o desempenho das operadoras durante este incidente e estudar formas de reforçar a rede nacional de comunicações. A prioridade passa por garantir que, no futuro, os sistemas de apoio sejam mais robustos e preparados para situações semelhantes. “Temos de garantir que, no futuro, os sistemas consigam aguentar mais tempo sem energia elétrica”, alerta a Sandra Maximiano.

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