Battlefield 4 (PS3) | Análise

 

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  • Editora: EA
  • Produtora: EA DICE
  • Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360, PC, PS4, Xbox One

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Nesta geração os shooters dominaram e “Battlefield” é um dos nomes mais fortes dos últimos anos, existindo uma agradável evolução apesar de algumas falhas constantes em cada lançamento. Conseguirá o novo “Battlefield 4” dar um salto qualitativo agora que a nova geração está a chegar?

A campanha de “Battlefield” nunca foi o forte do jogo e continua a não o ser, mas existe uma evolução em vários aspetos. No entanto também parece estagnada noutros, provocando um misto de sensações e que não acontece no fantástico multiplayer. Na campanha, com muitos veículos para se conduzirem, sente-se uma diversidade que esta série sempre nos deu. Tanques, helicópteros, aviões, etc… temos um pouco de tudo para que a forma de avançar na campanha não seja sempre igual. Todavia a história continua a não ter grande impacto quando vista com um todo. É verdade que apresenta momentos fortes e onde se tenta criar uma ligação entre jogador e personagem, mas nunca existe uma empatia que nos leve a preocuparmo-nos com a personagem. Claro que neste género de jogos tal não é fundamental, mas é sempre interessante quando esta ligação se cria.

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Outro aspeto a salientar no enredo é o seu ritmo, que altera entre o frenético e o morno. Esta montanha russa no ritmo é a realidade e deve ser aplaudida desde que bem usada. No caso de “Battlefield 4” nem sempre o é, porque ficamos perante momentos que nada dão à história, principalmente com alguns diálogos menos conseguidos, mas, novamente, aplaudimos estas mudanças de ritmo. Pode não agradar a todos os jogadores que queiram uma experiência de ritmo elevado e constante, mas está bem conseguida.

battlefield 4

O enredo leva-nos ainda por uma boa diversidade de cenários, todos eles cheios de cor e bem construídos, que nos levarão a usarmos diferentes formas de progressão. Mas o que sobressai nos cenários é a forma como os podemos destruir. Arrasar casas ou prédios é algo que deve ser usado, quer seja para distração do inimigo, destruição de esconderijos, ou até pelo simples prazer. As explosões são boas e as formas como alteramos os cenários também nos oferecem novas possibilidades, criando uma boa experiência de jogo.

battlefield-4

Com esta capacidade de destruir tanto nos cenários (pena alguns destroços desaparecerem quando tocam no chão), muito pode ser feito e existem várias abordagens a cada missão, e acreditem, é fantástico ver todo um prédio a cair à nossa frente. devemos mencionar que algumas das explosões apresentam bugs gráficos, mas que em nada destrói o efeito pretendido nos jogadores.

 

Graficamente existe uma melhoria desde o último jogo da série e, com cenários tão vastos, nota-se em alguns momentos, principalmente nos momentos de explosões dos cenários, que as atuais consolas não conseguem dar mais processamento. Devemos mencionar os bons efeitos meteorológicos presentes no jogo, tanto na componente online como offline. Um belo pôr do sol ou uma tempestade tropical à nossa frente, são várias as vezes em que estes próprios efeitos alteram a nossa forma de jogar e em algumas situações até vale a pena parar e olhar como, por exemplo, um tufão altera um cenário. Em termos sonoros não há muito a dizer, pois nunca deslumbra mas nunca compromete. Os efeitos sonoros são bons e a banda sonora também, estando tudo ao nível que esta série já nos habituou. O trabalho de vozes está bem conseguido, mas por vezes a qualidade é comprometida por diálogos sem grande conteúdo.

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Mas o que torna este jogo muito bom é o seu multiplayer, e aqui devemos salientar que estamos perante uma das melhores experiências online alguma vez criadas. É pena que para a atual geração o número de jogadores no mesmo cenário não seja de 64 (que acontece para PC e para a nova geração de consolas), mas toda a experiência é frenética, inteligente e diversificada. Em primeiro lugar estão os cenários, bem pensados, bem construídos e que nos dão várias alternativas. Em seguida o ritmo, sempre alto e por fim os vários modos de jogo, onde temos de destacar o “Commander mode” que regressa à série. Neste modo, terão uma visão aérea, privilegiada, e irão dar ordens estratégicas a outros jogadores, que poderão, ou não, seguir as vossas ordens. No entanto, para que este modo tenha alguma credibilidade, os jogadores terão benefícios, ajudas e irão evoluir mais rapidamente se acatarem as ordens do “commander” e conseguirem os objetivos finais.

 

Se olharmos para tudo o que é a componente multiplayer deste jogo, é difícil encontrar erros ou mesmo algo que esteja apenas mediano. Toda a experiência online é sólida, constante e viciante, proporcionando momentos de grande qualidade, ao ponto de em pouco tempo deixarem de lado a campanha offline, e é nesta componente online que está o que vos fará comprar o jogo se gostarem do género. Com mapas com muito para destruir, vários modos de jogo, ação sem parar e momentos que puxam pelos nossos instintos, este é um multiplayer a não perder!

 

Pontos fortes:

  • Multiplayer fantástico
  • Commander mode de volta, e melhor!
  • Jogabilidade boa em tudo o que o jogo nos obriga a fazer/conduzir
  • Possibilidade de destruir muito do cenário!

Pontos fracos:

  • Inteligência artificial demasiado passiva nos nossos aliados
  • O modo campanha ainda está na sombra do multiplayer

LP


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