Dá Tempo ao Tempo – Antestreia VIP no Cinema São Jorge

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Foram muitas as figuras públicas que estiveram ontem na Antestreia de uma das melhores comédias romântica do ano.

A abertura do espectáculo, como anunciado, ficou marcada por uma curta mas deliciosa atuação de Lúcia Moniz e João Só, que interpretaram “How Long Will I Love You”, tema principal da banda sonora original.
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O cinema São Jorge, em Lisboa, voltou a vestir-se de gala, desta vez para receber a antestreia VIP de “Dá Tempo ao Tempo“, e apesar da chuva, foram muitas as figuras públicas que não quiseram perder a oportunidade de ver, em primeira mão e num ambiente de festa, a nova comédia romântica de Richard Curtis.

TRAILER


Joana Caçador, Teresa Guilherme, Olívia Ortiz, Pedro Cazanova, Helena Ramos, Nuno Janeiro, Oceana Basílio, Pedro Reis e Sylvie Dias foram alguns dos muitos convidados que marcaram presença neste evento.

Moldura Lucy e Joao

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O novo filme de Richard Curtis, argumentista de “Notting Hill” e também realizador de “O Amor Acontece”, já estreou nas salas de cinema de todo o país.

A antestreia VIP de “Dá Tempo ao Tempo”, que teve lugar no Cinema São Jorge, ficou marcada pela presença de inúmeras figuras públicas e pela surpreendente atuação, antes do filme, de Lúcia Moniz e João Só.

Veja aqui o vídeo da antestreia VIP de “Dá Tempo ao Tempo” e conheça ainda as reações ao filme, por parte de vários espectadores no dia da estreia!


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Richard Curtis – Argumentista de “O Amor Acontece”, “Notting Hill” e “Quatro Casamentos e um Funeral”…

 

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FICHA TÉCNICA

 

SINOPSE

Por mais do que três décadas, o cineasta Richard Curtis (“O Amor Acontece”, “Notting Hill”, “Quatro Casamentos e um Funeral”) deixou a sua assinatura em diversos filmes e séries de televisão, oferecendo às audiências personagens inesquecíveis que nos permitiram rir sem parar e soltar algumas lágrimas nestas extraordinárias viagens que acompanham as nossas vidas. Agora, com “Dá Tempo ao Tempo”, Curtis mostra-nos o seu filme mais pessoal até à data.
Aos 21 anos Tim Lake (Domhnall Gleeson) descobre que consegue viajar no tempo e após mais uma insatisfatória festa de Ano Novo, o seu pai (Bill Nighy) revela-lhe que os homens da sua família sempre tiveram a capacidade de viajar no tempo. Tim não pode mudar a história, mas consegue alterar o que acontece ou aconteceu na sua própria vida. Então, decide tornar o seu mundo um lugar melhor arranjando uma namorada. Infelizmente, esse feito tornou-se mais complicado do que previa.
Ao mudar-se de Cornwall para Londres, para estudar advocacia, Tim finalmente conhece a belíssima mas insegura Mary (Rachel McAdams). Apaixonam-se, mas um lamentável incidente nas viagens pelo tempo faz com que ele nunca a tenha conhecido. Assim, voltam a encontrar-se pela primeira vez, várias vezes, até que finalmente depois de muita astúcia a viajar no tempo, ele conquista o seu coração.
Tim utiliza o seu poder para criar o pedido de casamento perfeito, para salvar o seu casamento dos piores discursos dos padrinhos e para salvar o seu melhor amigo de um desastre profissional. Mas conforme a sua vida progride, Tim descobre que a sua habilidade única não o pode salvar das mágoas, amores e dissabores que afetam todas as famílias, em todo o lado. São grandes os limites para o que se consegue com as viagens no tempo, assim como os perigos.
“Dá Tempo ao Tempo” é uma comédia sobre amor e viagens no tempo, que nos faz descobrir que para aproveitar a vida ao máximo não é preciso qualquer manobra.
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Trailer 1

Trailer 2

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O protagonista desta história é Tim Lake (Domhnall Gleeson), um rapaz que não tem uma vida particularmente interessante, embora tenha uma família funcional e divertida. Se há coisa que ele detesta, são as passagens de ano. Porém, aos 21 anos, a sua vida vai mudar. O seu pai (Bill Nighy) revela-lhe o segredo de família: todos os homens da família são capazes de recuar no tempo, podendo alterar momentos das suas vidas. Basta entrarem num espaço escuro, fecharem os olhos, cerrarem os punhos e pensarem para que momento exacto querem voltar.

Incrédulo e desconfiado, Tim decide verificar a veracidade do que o seu pai lhe diz e rapidamente concentra-se no seu objectivo já de há muito tempo: arranjar uma namorada. Acontece que este dom é poderoso e a tarefa de o colocar ao serviço para encontrar a mulher da sua vida não se vai revelar fácil! E, embora ainda no início, quando chegamos a este ponto do filme já rimos bastante, não só com a própria história mas com as personagens que vamos conhecendo: a mãe de Tim (Lindsay Duncan), Kit Kat – a irmã de Tim (Lydia Wilson) e Desmond – o tio de Tim (Richard Cordery) constituem o núcleo familiar juntamente com Tim e o seu pai. Outras personagens que orbitam à sua volta são Jay – amigo de Tim (Will Merrick), Jimmy Kincade – namorado de Kit Kat (Tom Hughes), e Charlotte (Margot Robbie).

Charlotte é uma das personagens-chave desta comédia romântica, pois não só é uma bela rapariga por quem Tim inevitavelmente se apaixona durante o Verão seguinte, como é com ela que ele percebe quão mau pode ser andar a recuar no tempo para corrigir o que correu menos bem. Depois deste Verão, Tim segue para Londres e vai viver com um parente, Harry (Tom Hollander) e durante uma boa temporada “só tem homens na sua vida”, pois além de Harry, só sai com Jim e com o seu colega advogado Rory (Joshua McGuire). É numa das saídas com Jim que um dia conhece Mary (Rachel McAdams), literalmente às escuras, qual blind date mais sugestivo, juntamente com a sua amiga Joanna (Vanessa Kirby). Mas é Mary quem encanta Tim.

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A história, além de supercómica, tem um bom argumento e safa-se muito bem com o par escolhido para interpretar Tim e Mary, pois a química é conseguida nos momentos sérios e cómicos. Os diálogos são coerentes, especialmente os mais sóbrios com Bill Nighy à cabeça, um personagem tão importante quanto Tim e Mary. Na sua parte mais dramática, “Dá Tempo ao Tempo” é capaz de levar às lágrimas, socorrendo-se do binómio comum nascimento/morte para provocar impacto no espectador.

Mais do que uma comédia romântica, “Dá Tempo ao Tempo” é um hino ao amor jovem e para a vida, às oportunidades que desperdiçamos por não avançarmos quando pensamos e por termos receio de ser cedo demais, e ao desejo que temos de podermos melhorar situações depois de sabermos o que fez com que não corresse tão bem, ao mesmo tempo que contrasta com o que não é possível alterar.

Não fosse algum excesso de repetições e previsibilidade de algumas cenas, e este filme poderia ter uma nota mais elevada dentro do género. Entra para o top das comédias românticas, e um muito obrigado a Richard Curtis por continuar a inovar no género.

Dá vontade de o rever mal acabámos de ver, seja pelo jeito sui generis de Kit Kat, do “pseudo-Alzheimer” de Desmond, do mau feitio de Harry, da sobriedade contagiante de Bill Nighy, ou mesmo da beleza e sensualidade natural de Mary.

Portanto, não percam este filme nos cinemas e depois arranjem o DVD porque vão querer rever.

PEDRO ALMEIDA in Facebook MHD  (8/10)

*****

Uma opinião feminina sobre alguns aspectos do filme (este exercício pode ser interessante, principalmente nas comédias românticas).

À primeira vista, Tim apresenta-se como um rapaz alto, ruivo, algo desajeitado e que vive num meio pequeno. Quando descobre o segredo de família, ele sabe exactamente o aspecto que quer melhorar na sua vida: o amor. É neste momento que nos apaixonamos pela personagem e pela sua jovialidade que nos faz acreditar que é possível encontrar alguém que nos faça sentir completos. Tim leva-nos a torcer por ele o filme todo, dá-nos momentos hilariantes com as suas viagens no tempo (na sua maioria para alterar o que disse e/ou fez de forma desajeitada).

Quando conhecemos Mary pela primeira vez sabemos que é ela. Já não há volta a dar. Utilizando uma frase de outro filme: com grande poder, grande responsabilidade. E este poder de Tim às vezes tem a capacidade de nos deixar o coração aos saltos, porque nunca saberemos o que se irá alterar com estas viagens.

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Este filme distingue-se dos demais de Richard Curtis pela sua parte mais dramática, que nos faz realmente reflectir “o que faria eu nesta situação? Escolheria o passado ou o futuro?”. O romance e o humor estão lá, mas este filme foi mais além: “se pudesses reviver todos os momentos da tua vida, serias capaz de a tornar perfeita?”.

Este foi o filme que me levou a fazer a viagem das Caldas da Rainha a Lisboa e não me arrependo nem por um segundo. Voltaria a fazê-lo.

Como sou uma romântica por natureza e, em comparação com outros filmes do género, dou-lhe uma classificação de 9/10. Fica o desejo de o voltar a ver o mais depressa possível. Banda sonora muito boa também!

SOFIA CRISTOVÃO in Facebook MHD

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