Dark Souls III (PS4) | Análise
Depois de Bloodborne, a FromSoftware regressa para terminar a trilogia Souls. Os fãs querem violência, querem exploração e querem um desafio. E é exatamente isso que recebem!
Editora: FromSoftware
Plataformas: PS4
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O que mais vezes aparecerá no vosso ecrã é a frase “you die”. A simples frase da saga Souls marca o jogador pela forma como nos mostra o nosso fracasso, como se fosse algo esperado, como se forsse normal falhar, e é.
Com um design verdadeiramente fantástico para o seu género de ambiente medieval bastante sombrio, Dark Souls III continua a oferecer os seus pontos fortes. Violência, exploração e desafio são o que o caracteriza à primeira vista, mas o jogo é mais do que isso. É uma luta entre um jogador e um jogo que é justo.
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A primeira falha de Dark Souls III são algumas quebras de framerate durante algumas batalhas contra bosses ou muitos inimigos ao mesmo tempo, mas trata-se de algo que em nada destrói a experiência de jogo nem que irá atrapalhar a nossa missão. Graficamente Dark Souls III está muito bom, sendo superior a Bloodborne durante a maioria do jogo e com um ambiente que se entranha no jogador. A imensidão de alguns cenários dá ao jogo uma sensação de escala e plenitude que nos deixa a perguntar que significância podemos ter nestes cenários ou contra bosses que enchem os ecrãs.
Jogabilidade frenética e perto da perfeição levam o nosso personagem a responder às nossas ordens com a velocidade e coerência necessária para que seja possível avançar num jogo tão difícil. Dark Souls III é tão difícil como os anteriores jogos da trilogia mas nunca é injusto. Apenas duas vezes morri por falha do jogo, devendo-se à camera que me bloqueou a visão no meio de todos os meus movimentos. em todas as outra vezes o falhanço deveu-se a erro meu, e por isso nunca é frustrante pela injustiça, mas sim desafiante por ser difícil, mas possível. Para tal muito ajuda a boa inteligência artificial que explora cenários e as nossas fraquezas, levando-nos a novos desafios a cada esquina. Neste aspeto, destaque para o facto de mesmo ao enfrentarmos inimigos iguais durante o jogo, os seus poderes mudam, e por isso nunca os conhecemos. Nunca nos sentimos seguros.
O sistema de evolução e de armas está bastante bom e ainda temos de aplaudir a parte sonora, com efeitos de luxo e uma banda sonora que ajuda a um ambiente que contagia. O ponto mais fraco de Dark Souls III está no seu enredo, que não sendo fraco, não consegue oferecer a qualidade que todos os outros aspetos do jogo apresentam.
Dark Souls III exige paciência e concentração a cada instante. Exige a necessidade de melhorar e de esquecer conceitos que outros jogos usam. No fim, depois de muito tentar, a satisfação é enorme, pois conseguimos algo realmente desafiante. Tentamos, pensamos, voltamos a tentar, e acabaremos por vencer.
Dark Souls III é um jogo muito bom, sem pontos fracos realmente marcantes e é um grande candidato a jogo do ano, sendo, talvez, o melhor da trilogia. Apenas o enredo não é extraordinário, mas não se preocupem, pois estarão focados na dificuldade. Dark Souls III está à altura do que se pede. A questão é se vocês, jogadores, estarão à altura.
Pontos fortes:
- Design gráfico de luxo
- Jogabilidade quase perfeita
- Um verdadeiro desafio
- Ambiente impressionante com grande banda sonora
Pontos fracos:
- Enredo abaixo da qualidade do jogo
- Alguns problema de camera e framerate
Hardware usado pela MHD para teste de jogos:
PS4:
- PlayStation 4 Glacier White
- DualShock 4 White
- Razer Leviathan Sound System
PC:
- Headphones Razer Carcharias
- Keyboard Razer Epic Chroma
- Mouse Razer Naga Epic Chroma
Luís Pinto
