Dune: Prophecy, da Max, revela passado das casas Atreides e Harkonnen
Nas profundezas do universo de “Dune: Prophecy”, onde o tempo se mede por milénios e as rivalidades forjam-se no fogo das guerras, duas casas preparam-se para um conflito que atravessa gerações.
Sumário:
- “Dune: Prophecy” explora as origens das Casas Atreides e Harkonnen, revela uma rivalidade tecida em honra, traição e destinos entrelaçados;
- A Jihad Butleriana marca o início do conflito, onde Vorian Atreides e Xavier Harkonnen passaram de aliados leais a inimigos mortais;
- Uma escolha na Batalha de Corrin transformou os Harkonnen, exilados e estigmatizados, numa casa brutal que luta pelo poder a qualquer custo.
A série “Dune: Prophecy” mergulha nas origens mais profundas de uma das rivalidades mais complexas e brutais do universo. Muito antes dos eventos que conhecemos através dos olhos de Paul Atreides (Timothée Chalamet), a história das Casas Atreides e Harkonnen já era tecida com fios de honra, traição, e um destino cruel que se entrelaçava de formas inesperadas. Neste artigo vamos explorar como é que este conflito começou e se tornou uma rivalidade geracional.
A Jihad Butleriana: A origem de Dune
A gênese deste conflito remonta à Jihad Butleriana, um momento crucial na história do universo de “Dune”. Neste período de guerra total contra as máquinas pensantes, as fronteiras entre aliados e inimigos eram constantemente alteradas. Vorian Atreides, um nome que se tornaria lendário, começou como um filho de um general de máquinas, uma ironia do destino que mais tarde o transformaria num dos maiores líderes militares humanos.
Xavier Harkonnen, um nome quase esquecido pela história oficial, era inicialmente o melhor amigo de Vorian. Unidos pelo propósito de libertar a humanidade da escravidão tecnológica, lutaram lado a lado contra um inimigo que ameaçava a própria essência da existência humana. A amizade entre estas duas casas era, aparentemente, inabalável.
O momento da rutura: A Batalha de Corrin
Tudo mudou na Batalha de Corrin, o último e decisivo confronto contra as máquinas. Este evento marcaria o fim da Jihad Butleriana e o início de uma nova era no universo de “Dune”. Abulurd Harkonnen, um jovem oficial orgulhoso e de princípios, encontrou-se numa posição impossível quando Vorian Atreides tomou uma decisão que desafiaria qualquer código moral: atravessar a “Ponte de Hrethgir”, um escudo humano composto por dois milhões de vidas.
A recusa de Abulurd em seguir esta ordem não foi apenas um ato de desobediência, mas um grito de humanidade num mar de estratégia militar fria. Ao desativar as armas da frota para impedir a morte de milhões, ele esperava preservar algo mais precioso do que a vitória: a compaixão. Mas a história nem sempre premia os compassivos. Vorian Atreides, em vez de reconhecer a nobreza do gesto, branda Abulurd como um cobarde. A sentença foi mais do que um castigo militar: foi um exílio que transformaria para sempre o destino dos Harkonnen.
A transformação dos Harkonnen: Do exílio à brutalidade
Relegados para o planeta árido de Lankiveil, os Harkonnen começaram uma metamorfose que os definiria para sempre. Da nobreza inicial, abraçaram um caminho de poder a qualquer custo. Se antes eram conhecidos por valores humanistas, agora só valorizavam a força e a crueldade.
Esta transformação não foi meramente uma escolha, mas uma resposta traumática ao estigma das outras Grandes Casas. “Dune: Prophecy” revela-nos que as grandes guerras não começam com batalhas, mas com escolhas – escolhas que ecoam através do tempo, transformando aliados em inimigos mortais. Não percas os próximos capítulos desta saga épica em “Dune: Prophecy”, disponível na HBO Max, e descobre como o eco destas escolhas é sentida em cada aliança, traição e batalha.
E tu, caro leitor, o que esperas ver em “Dune: Prophecy”? Será que o legado das escolhas passadas pode ser redimido? Partilha as tuas teorias o que o futuro (ou o passado) reserva para as casas Atreides e Harkonnen!
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