Dying Light (PS4) | Análise

 

 dying light  

  • Editora: Warner Bros
  • Produtora: Techland
  • Plataformas: PS4, Xbox One, PC

 

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Dying Light, o novo Survival Horror da Waner Bros, é uma interessante mistura entre ideias muito boas e algumas não tão bem conseguidas, mas globalmente é, essencialmente, um jogo que surpreende.

Para começar, Dying Light tem um excelente mundo que somos convidados a explorar. Grande, cheio de detalhes, criado de forma coerente e inteligente, é aqui que iremos passar, sem grande esforço, as perto de 40 horas que o jogo nos obriga até chegarmos ao fim da história. Sim, são perto de 40 horas!

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Durante estas 40 horas o enredo é o ponto mais fraco, apresentando alguns clichés e raramente surpreendendo o jogador. No entanto, para nossa satisfação, o jogo consegue levar-nos a criar uma ligação com as personagens, ficando apenas a faltar que a história tenha a força que o jogo tem na parte gráfica em que sentimos que este mundo está a ruir. No entanto, com tanta ação a cada instante, o enredo torna-se secundário, limitando-se a empurrar suavemente o jogador para novas missões, quer principais, quer secundárias.

No início o jogo parece algo limitado. Existem poucas possibilidade e armas, bem como poucos objetivos. No entanto, aos poucos o jogo começa a surpreender, dando a possibilidade de construirmos armas, encontrar outras mais poderosas (interessante leque de armas disponíveis), e o jogo deixa de ser um mero survival. Com muitas formas de matar zombies, grande liberdade no terreno e uma inteligência artificial interessante, a jogabilidade é divertida e intuitiva, apesar de no início parecer algo confusa. A isto junta-se um excelente parkour, no qual não nos limitamos a carregar para subir a já está. Aqui escalamos com inteligência, com calma, e seremos recompensados, dando ao jogo um toque de realismo muito agradável.

Ainda na jogabilidade, devemos salientar o muito bom clico de dia e noite, onde aquilo que acontece no nosso mundo se altera consoante a hora do dia. Este pormenor é fantástico quando aliado ao facto de o jogo nos levar a explorar, e por vezes, ao entrarmos numa side quests, acabamos por demorar demasiado tempo se tal não for bem calculado, e poderemos ter de enfrentar a noite. Bem pensado e realista, dando uma sensação de urgência que favorece o jogo. Preparem-se para matar e para serem perseguidos!

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Graficamente é um jogo bem conseguido. Visualmente forte, com muito sangue e corpos aos bocados, Dying Light atinge o seu auge à noite, quando o ambiente melhora consideravelmente, levando o nosso coração a bater mais depressa. É verdade que existem alguns bugs gráficos, frutos de uma cidade tão grande, e por vezes ficamos encravados entre uma parede, ou um inimigo nosso fica trespassado pelo chão. É pena que tal aconteça, mas não é isto que retira qualidade a um jogo que apresenta quase 40 horas de jogo.

Para além do modo single player, podemos ainda jogar com amigos, o que melhora em alguns aspetos a jogabilidade e a diversão. Pelo meio, poderão também optar por controlar um zombie e está de hora de caçar! Viciante, divertido e com muito para se fazer.

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Dying Light é um jogo com ideias muito interessantes. É incrivelmente grande para um jogo deste género e apenas peca por não ter uma história tão intensa quando o jogo. Em termos sonoros há algumas falhas nas vozes, mas nos efeitos sonoros não existe nada de grave a apontar. O resultado final é um jogo que vos ocupará muito tempo e que raramente vos irá saturar. Claro que estas 40 horas podem ser reduzidas se não fizerem nenhuma side quest, mas aí estarão a perder o que o jogo tem de melhor. Se gostam do género, este jogo é para vocês.

 

Pontos fortes:

  • Mundo vasto e coerente
  • Longevidade
  • Ciclos de dia/noite dão uma sensação de urgência às missões

Pontos fracos:

  • Algumas vozes não estão bem encaixadas com as personagens
  • Alguns bugs gráficos
  • O enredo não é tão intenso quanto a ação do jogo

LP

 

One thought on “Dying Light (PS4) | Análise

  • Excelente artigo com uma excelente análise a um jogo que parece ser fixe ainda por cima de ZOMBIES…pergunto-me para quando um grande jogo de ZOMBIES aproveitando o primeiro Black Ops (Zombies) que está 5 ESTRELAS principalmemte o First Strike…parabéns ao Sr. Luis Pinto por mais uma excelente análise…

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