Emmys 2025: Para mim, estas são as maiores ausências e surpresas das nomeações
Já são conhecidas as nomeações dos Emmys 2025 e estas foram as grandes surpresas e as ausências da temporada.
As nomeações dos Emmys foram reveladas ontem, dia 15 de julho, por volta das 17h30. A lista completa de nomeados foi anunciada por Brenda Song (“Running Point”) e Harvey Guillén (“What We do in the Shadows”).
E como sempre, houve nomeações que já todos esperávamos, outras que foram uma surpresa e alguns snubs também aconteceram. Assim, vou analisar os nomeados deste ano, com todas as surpresas e ausências. Relembro, ainda, que a cerimónia de prémios irá acontecer a 15 de setembro.
Os recordistas
“Severance” liderou as nomeações com 27 indicações. Não é uma surpresa, uma vez que a série conta com uma avaliação de 94%, por parte dos críticos, no Rotten Tomatoes. Além disso, as audiências da série superaram as de “Ted Lasso”, outra das séries favoritas dos assinantes da Apple Tv+.
De seguida, “The Penguin” recebeu 24 nomeações, contribuindo para o record de nomeações para a HBO Max, que recebeu 144, no total. A série de Colin Farrel é, assim, a maior candidata a vencer o Emmy de melhor Limited Series, onde também se encontram “Black Mirror”, “Dying for Sex”, “Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story” e “Adolescência”.
Para surpresa de ninguém, “The White Lotus” volta a ser uma das séries com mais nomeações, somando 23. Na primeira temporada a série recebeu 11 nomeações, vencendo 5, incluindo Melhor Realizador”.
Já na segunda temporada, a mais adorada pelos fãs, recebeu 23 nomeações também e venceu 5, incluindo um para a fantástica performance de Jennifer Coolidge. Este ano volta a receber 23 nomeações e tem muitas chances, principalmente para a prestação de Carrie Coon, uma das minhas favoritas da temporada.
As surpresas dos Emmys 2025
“The Studio” é a minha série favorita do ano, até então. Seth Rogen tem na série o seu melhor trabalho, tanto como ator, como criador. Tem um argumento original e corajoso, sem medo de satirizar os costumes e polémicas da Hollywood atual.
Já esperava que a série chegasse às nomeações dos Emmys, sendo que conta com uma avaliação de 94%, da parte dos críticos, no Rotten Tomatoes. Mas não poderia adivinhar que ia ficar empatado com “The White Lotus”, com 23 nomeações.
Não é uma surpresa que “Adolescence” tenha 13 nomeações nesta edição dos Emmys. A série apresenta uma temática forte, que tocou tanto à audiência, como aos críticos. Conta com 98% no Rotten Tomatoes e é, neste momento, a segunda série de língua inglesa mais vista da Netflix.
Contudo, é uma surpresa (que torcia para que acontecesse), ver Owen Cooper nomeado para a categoria de Melhor Ator Secundário em Limited Series. Ainda assim, é discutível se a sua categoria não deveria ser a de Melhor Ator, mas desta forma “Adolescence” pode ganhar em ambas as categorias, com Stephen Graham nomeado para melhor ator.
Desta forma, Owen Cooper, com 15 anos, bate um recorde ao tornar-se o ator mais novo de sempre a ser nomeado nesta categoria. A performance de Owen Cooper é completamente arrepiante durante a série, principalmente no terceiro episódio, em que contracena com a também nomeada Erin Doherty.
As grandes ausências dos Emmys
É ótimo ver que as rom-coms estão a ser reconhecidas, com “Nobody Wants This” a receber três grandes nomeações, para Série de Comédia e para os protagonistas Kristen Bell e Adam Brody.
Contudo, alguém tem de ficar de fora e é pena que tenha sido a comédia, também da Netflix, “Man on the Inside”. Além de divertida, a série tem um tom terno, que mistura com o humor, sátira e mistério.
Ted Danson merecia esta nomeação com o seu divertido e desastrado protagonista. Ainda assim, o ator já recebeu 18 nomeações em edições anteriores e venceu por duas vezes.
Foi um choque ver Patrick Schwarzenegger fora das nomeações deste ano. Foi, para mim, a melhor atuação da terceira temporada de “The White Lotus”. A sua personagem teve um tremendo desenvolvimento durante a temporada e há um momento no último episódio (tenho a certeza que sabem qual) que é aquilo a que chamamos “absolute cinema”.
E para ti, quais foram as maiores surpresas e ausências dos Emmys?
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