Festival da Canção 2023 | À conversa com os concorrentes
Dez concorrentes, dez músicas incríveis. Até o resultado final, todas têm hipóteses de passar à final do Festival da Canção 2023. Descobre a opinião dos concorrentes sobre o impacto do evento.
Alguns foram convidados pela RTP, outros chegaram através da submissão da respetiva música. Independentemente do caso, a seleção prima pela sua diversidade musical, e todos os artistas têm um talento inegável. Os ensaios foram vários, mas só uma hipótese para chegarem à grande final, e tentar alcançar o lugar de representante português na Eurovisão 2023, que este ano decorre em Liverpool. Antes de entrarem em palco, os primeiros dez concorrentes responderam brevemente às perguntas da impressa, sobre o impacto que o festival está a ter nas suas carreiras e sobre a eventual vitória no Festival da Canção 2023. Enquanto, a 57ª edição do maior evento da música portuguesa está a decorrer, descobre as opiniões dos artistas nos momentos de intervalo.
[Impressa] Qual é o impacto que o festival está a ter nas vossas carreiras?
April Ivy: Muito boa tarde. A nível de impacto tem sido tem sido mesmo espectácular. Acho que estamos todos a aguardar o dia de hoje, de forma muito expectante, tanto a nível dos fãs como até das próprias equipas que vão ao festival. Tem sido tem sido mesmo, eu pelo menos falo por mim, e acredito que os meus caros colegas também estejam a receber uma onda gigante de amor. E claro que o festival, todas as canções são muito únicas e claro que há sempre opiniões divergentes. Relativamente a quem é que devia passar, quem é que devia? No nosso país, é uma honra, acima de tudo ter sido convidada e estar ao lado de músicos que estão ali são fantásticos.
Cláudia Pascoal: Então, o “Nasci Maria” é uma luzinha na minha vida, porque sinto realmente, o que eu estou a fazer, agora de conhecer meu novo trabalho a nível de composição, da música do meu próximo álbum. Esta música é claramente interessante. Para mim é super gratificante saber que as pessoas sabem que agora faço as minhas canções e vou lançar coisas novas e adoro, adoro mostrar, não vou dizer que não adoro mostrar ao mundo e mostrar uma coisa que dá muito, muito trabalho fazer, que é a música. E nesse sentido, tivemos a oportunidade de mostrar uma canção nossa que também marca uma nova fase composição, nós também estamos a preparar um disco novo e ficamos super contentes por poder ter esta oportunidade.
MimiCat: Olha já teve bastante, até porque é a primeira vez que eu tenho uma música com este feedback na nas plataformas, e nas redes sociais. Portanto, só isso já é uma vitória. Não é? O facto das pessoas adotarem a música para si fazerem parte da vida delas é incrível. Eu assumo que isso para mim já é uma batalha ganha. Portanto, para mim já ganhei o festival. Há, portanto, o impacto tem sido enorme.
[Impressa] Desde do primeiro ensaio, até ao último, quais foram as mudanças que fizeram?
MimiCat: As saias. Foi o que mudámos. As bailarinas usaram outras saias, mas quando vimos o ensaio gravado, percebemos que aquilo não não estava a funcionar. E pronto felizmente tivemos aqui uma ajuda preciosa do Dino Alves, que está a fazer a parceria connosco neste momento para o festival, e que nos facultou aquelas saias maravilhosas com vocês as viram e elas vão usar agora na atuação. Essa, essa foi a única mudança, fora isso, não mudamos nada.
Cláudia Pascoal: Ligeiras mudanças, na verdade. A primeira adaptação foi ao palco quando chegamos, nós ensaiamos fora, no palco filmspot. Neste caso, dimensão é diferente, portanto fomos adaptando um bocadinho as movimentações, mas pouco mais também não trazemos grandes partes. Portanto, foram só pequenas coisas, mas sim, os ensaios ajudam a adaptação ao espaço, ao som ou ao ambiente. Das câmaras, aumenta os técnicos do ambiente, do vestido. Eu trabalho na vertente audiovisual. Portanto, é para mim muito, muito essencial a parte da realização das luzes e tinha uma ideia muito, muito concreta do que queria apresentar.
April Ivy: No ano passado eu já sabia que queria. Ainda não tinha música, mas já sabia que tipo de performance é que ia trazer e comecei me preparar fisicamente desde então. Vou tentar trazer um estilo que não existe em Portugal e nunca foi antes visto. Muito orgulhosa do percurso que fiz até ao dia de hoje, e especialmente da equipa de filme que trouxe comigo. Foi um trabalho incansável de uma coreógrafo do António, que passo a salientar que foi o único português este ano a atuar nos MTV VMA. E que para além de coreógrafo e ser humano espetacular, é um bailarino fora de série. Foi com ele que fizemos um casting para escolher um grupo de bailarinos também ao nível do talento dele.
[Impressa] Se ganharem, quais serão os sentimentos na Eurovisão?
MimiCat: Com o feedback das pessoas, pensei, é pá será que eu conseguirei? Se calhar era mesmo muita giro. E comecei a sonhar um bocadinho. Mas sim era um sonho tornado realidade, e acho que fazia-me especialmente feliz representar Portugal, porque eu acho que qualquer pessoa que vai representar o seu país tem um orgulho extra no que está a fazer, e para mim enquanto mulher, e representar uma canção em português a lá fora.
MohYah: Eu penso que todos nós pensamos nessa possibilidade, portanto, de Portugal, em nome do povo, e dizer que as consequências serão sempre maravilhosas, não? No caminho, então tanto consoante é maior possibilidade é apresentarmos.
VÍDEO | O FESTIVAL DA CANÇÃO 2023 VAI A MEIO
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