Final Fantasy XIII-2 (PS3)

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Editora: Square Enix

Produtora: Square Enix

Género: RPG

Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360

Classificação Etária: 16+

Data de Lançamento: 3 de fevereiro de 2012



Os adeptos dos RPG japoneses aprenderam a respeitar a série “Final Fantasy”, uma das séries mais icónicas e bem-sucedidas dentro do género. A Square Enix criou mundos originais onde reina a magia e uma tecnologia fantástica, fazendo uso de lendas e mitologias de todo o mundo.

“Final Fantasy XIII-2” é a sequela de “Final Fantasy XIII”. O jogo mistura o tipo de história emblemática da série – onde um grupo de heróis tem que enfrentar um poderoso antagonista, enquanto lidam com os seus conflitos pessoais e estabelecem laços de amizade – com uma componente de ação.

Apesar de apresentar uma história mais confusa por causa das viagens temporais, os jogadores vão receber de braços abertos a maior liberdade de exploração dos cenários e as alterações no sistema de combate. Estas modificações tornam este “Final Fantasy” melhor do que o seu antecessor.

Passaram-se três anos desde que Lightning e os seus companheiros salvaram a população do continente flutuante, Cocoon. A protagonista do primeiro jogo encontra-se no entanto desaparecida, considerada por muitos como estando morta. Na segunda parte desta aventura, a irmã mais nova de Lightning, Serah, e um misterioso guerreiro chamado Noel vão unir-se na busca da líder dos rebeldes.

De forma a atingirem o seu objetivo, os dois protagonistas vão envolver-se numa aventura temporal que os vai levar a visitar vários locais até ao evento final, um confronto que irá ditar o destino do mundo.

Enquanto RPG, o jogador vai ter que gerir o armamento e a evolução das suas personagens, escolhendo o tipo de habilidades que pretende melhorar.

O sistema de combate por turnos é semelhante ao do primeiro jogo, mas com algumas alterações significativas como a capacidade de mudar de líder ou de apanhar monstros que podem ser depois usados contra os inimigos. O jogo continua com o sistema paradigm, onde o jogador pode ir alterando entre vários papéis (como médico, sentinela, entre outros) durante o combate.

O primeiro “Final Fantasy XIII” foi criticado pela sua linearidade, sendo que a produtora nipónica decidiu desta vez apostar mais na componente da exploração, apresentando um mundo mais aberto. Existe ainda a possibilidade de revisitar os vários locais.

A apresentação visual e sonora é digna da Square Enix, com cenários originais e cinemáticas de batalhas de cortar a respiração.

Os fãs que gostaram do primeiro jogo vão gostar da sequela, pois têm a hipótese de rever o mundo e as personagens. Quem não gostou irá concordar que se nota que a Square Enix esteve atenta às críticas e procurou corrigir os pontos menos bem conseguidos do último jogo, nomeadamente no que toca à linearidade.

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