Fringe T1 – Em Análise

 

FringeCover Título Original: FringeProdutores: J.J. Abrams, Alex Kurtzman, Roberto Orci

Elenco: Anna Torv, Joshua Jackson, John Noble, Jasica Nicole, Lance Reddick, Blair Brown, Leonard Nimoy

Género: Drama, Sci-fi, Mystery, Thriller

2009| EUA

FOX HD| Terça-Feira| 23:10

Classificação: [starreviewmulti id=7 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’]

 

“Hoje Vou Tomar Café Com A Minha Réplica Da Paula Bobone?”

 

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Já dizia Mulder, que a verdade andava por aí, mas estava longe de imaginar que os seus marcianos antipáticos, pudessem ser réplicas antropomórficas, de um universo paralelo ao seu. E se os primeiros ficheiros secretos arderam nas chamas vigorosas do inferno, não deixa de ser curioso que esta nova compilação de eventos paranormais comece na vastidão do céu, no fatídico voo 627. Mas desenganem-se aqueles que já estão a prever a queda abruta do passarão que aterrou, impávido e sereno, no aeroporto internacional de Boston, imbuído duma vaidade aterrorizante. É neste cenário viral que ficamos a conhecer a carismática agente do FBI, Olivia Dunham ou Olive para os amigos (Anna Torv), destacada para investigar a ocorrência do sinistro. A morder-lhe as calcinhas vincadas, não deixa de estar presente o seu atrelado e parceiro, John Scott (Mark Valley), que acaba por apanhar um valente “escaldão tropical”, no epicentro daquela embrulhada química.

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É sabido que os camarões tigre, são a moda do Verão algarvio, mas o exotismo das queimaduras dermatológicas, iriam recomendar, a perícia invulgar e genial de Walter Bishop (John Noble), um excêntrico cientista, enclausurado durante dezassete anos numa instituição psiquiátrica. Nesta linha impulsiva de raciocínio messiânico, Olívia é forçada a efetuar uma viagem relâmpago até ao Iraque, na tentativa desesperada de localizar Peter Bishop (Joshua Jackson), filho do Einstein maluco, o único capaz de lhe conceder o tal encontro suplicante com o seu pai esquizofrénico.

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Estavam lançadas as bases para a formação de uma nova unidade secreta no seio do FBI, a famosa divisão Fringe, liderada pelo chefão Broyles (Lance Reddick), com sede nos “calabouços” laboratoriais da universidade de Harvard, aonde Olívia e os seus novos colegas começam a reunir provas científicas e factuais, que expliquem o ataque bioterrorista de Boston. Com o adensar da investigação, a agente do FBI e a sua fiel equipa, começam a deparar-se com uma série de fenómenos macabros, denominados de “Padrão”, que acabam inevitavelmente por revelar, a existência de uma megacorporação, Massive Dynamics, pioneira no desenvolvimento de aplicações em biotecnologia. Liderada pela velha raposa, Nina Sharp (Blair Brown), esta réplica quase perfeita de Paula Bobone, acaba sempre por fintar as suspeitas levantadas em torno da sua empresa bilionária.

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Neste jogo de aparências enganosas e verdades ocultas, surge em pano de fundo uma rede de fundamentalistas, ZFT, liderados pelo maquiavélico, David Robert Jones (Jared Harris), cuja motivação ideológica, traduz a ideia de se precaver contra uma guerra tecnológica iminente. Em cada evento inexplicável, o frágil tecido entre universos paralelos é testado até ao limite, pondo em causa o equilíbrio espaciotemporal de cada mundo.

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A existência de uma entidade omnipresente, que mais parece ter saído do roupeiro de Frank Sinatra, vai garantido a observância de todos os distúrbios físicos ocorridos, sem que isso signifique que sejam capazes de interferir diretamente. Os momentos de perda e de perigo súbito, irão colocar à prova as capacidades escondidas de Olívia, e  demonstrar o propósito precípuo da existência de Peter.

P.S – Querem um pouco de Cortexiphan?!?

MS

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