Estas são as 3 grandes estreias nos cinemas portugueses da semana (1 – 7 de maio)
Uma nova aposta da Marvel e a visão autoral de David Cronenberg em destaque esta semana nos cinemas portugueses.
Esta semana, estreiam nos cinemas portugueses três produções com ambições distintas. No entanto, são todas igualmente relevantes no atual panorama cinematográfico: “Thunderbolts”, “As Mortalhas” e “O Espião de Deus“. Entre o entretenimento de grande orçamento, a ficção autoral e o drama histórico, estas propostas oferecem ao público português um leque variado de experiências cinematográficas.
Descobre connosco as três grandes estreias desta semana:
Thunderbolts
“Thunderbolts” marca uma nova etapa no universo da Marvel. A narrativa centra-se assim num grupo de anti-heróis reunido pelo governo norte-americano para executar missões de elevado risco. A presença de figuras como Yelena Belova e Bucky Barnes revela um esforço de aprofundamento psicológico de personagens previamente secundarizadas noutros filmes da Marvel.
O tom do filme afasta-se do registo mais leve habitual da Marvel, apostando numa abordagem mais moralmente ambígua. O elenco, que reúne nomes como Florence Pugh, Sebastian Stan e David Harbour, é um dos principais trunfos desta produção.
As Mortalhas
Com “As Mortalhas”, David Cronenberg retoma assim temas centrais da sua filmografia: o corpo, a tecnologia e a alienação contemporânea. Neste filme, o protagonista, interpretado por Vincent Cassel, desenvolve um sistema que permite observar os túmulos dos mortos em tempo real.
A premissa, inquietante, serve de ponto de partida para uma meditação sobre o luto, a memória e a relação entre tecnologia e identidade. É um filme exigente, que recusa concessões ao espectador.
O Espião de Deus
“O Espião de Deus” apresenta-se como um retrato biográfico de Dietrich Bonhoeffer, pastor protestante que participou na resistência ao nazismo. A obra aborda os dilemas éticos e religiosos que marcaram a sua vida, procurando captar a tensão entre fé e ação política. A realização privilegia assim uma estética contida e um ritmo pausado, conferindo ao filme uma dimensão contemplativa ao longos dos seus 133 minutos.
Entusiasmados para estas grandes estreias?