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Netflix pondera versão americana de La Casa de Papel

Com a terceira temporada de uma das séries-fenómeno de 2018 a caminho, a Netflix revelou estar também a estudar a hipótese de criar uma versão americana de “La Casa de Papel”.

No começo de 2018, Tóquio, Berlim, Nairóbi e Rio deixaram de ser apenas cidades. “La Casa de Papel”, série original da Antena 3 espanhola, passou a integrar a grelha de conteúdos da Netflix a 25 de dezembro do ano passado, tornando-se a série de quem toda a gente falava passadas algumas semanas.

A segunda parte, que já estreara em solo espanhol há mais tempo, ficou disponível na gigante do streaming a 6 de abril. O último episódio aparentava representar o adeus definitivo da série que bebe inspiração de “Ocean’s Eleven – Façam as Vossas Apostas” ou “Infiltrado”, mas no dia 18 de abril a Netflix viria a confirmar a existência de uma terceira temporada, com estreia prevista para 2019.

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Sabemos portanto que continuaremos a ver Úrsula Corberó como Tóquio ou Álvaro Morte como Professor, estando também a Netflix a preparar o lançamento de “Élite”, uma série hispânica que conta com atores de “La Casa de Papel” como Jaime Lorente (Denver), Miguel Herrán (Rio) e María Pedraza (Alison Parker).

A novidade é que, face ao menor sucesso da série nos EUA, a Netflix põe a hipótese de criar uma versão norte-americana. Erik Barmack, um dos responsáveis pelos conteúdos da Netflix, revelou que esse cenário será discutido, embora consciente do carácter único da série: a cultura, o humor, as personagens, o contexto e lógica do assalto em si.

Barmack acrescentou que o criador da série, Álex Pina, deseja subir a parada e tornar a série mais ousada, dando como exemplo as personagens originais deslocarem-se aos EUA para roubar o Fort Knox. Já depois destas afirmações de Erik Barmack, vozes internas da Netflix levantaram-se em defesa da não-adaptação de “La Casa de Papel”. Afinal, cairia assim por terra o bom trabalho de tornar séries de língua não-inglesa relevantes.

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Aprovas esta “americanização” de “La Casa de Papel”? Até hoje, “The Office” e “Shameless” serão porventura as únicas adaptações norte-americanas que não ficaram claramente a perder para o original.

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