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LEGO Gameboy, a Crítica | A consola da Nintendo tem tudo em 400 peças

A LEGO voltou a unir forças com a Nintendo para lançar um set que promete fazer vibrar o coração dos fãs de videojogos retro. O novo LEGO Game Boy (72046) é uma recriação fiel da icónica consola portátil lançada em 1989, agora transformada numa peça de exposição para adultos que chama pela nostalgia, design e, claro, pelas peças LEGO.

Com 421 peças e um preço de 59,99 €, este modelo capta com surpreendente rigor os detalhes do original – desde os cartuchos removíveis às texturas dos botões, passando pelas imagens lenticulares que simulam o ecrã em funcionamento. Graças à LEGO e SuitPR, tivemos a oportunidade de construir este set antes do seu lançamento.

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Uma viagem nostalgica a começar pela caixa e livrete

lego nintendo
© Foto David Passos

Este set não é apenas mais uma reprodução de um objeto retro, há paixão e mestria envolvida. Ou seja, há aqui uma evidente carga emocional e cultural. O Game Boy não foi só uma consola revolucionário; foi o ponto de entrada para milhões de jogadores numa nova forma de entretenimento. Ao recriar este ícone em LEGO, os designers prestam homenagem à importância que teve — e continua a ter — no imaginário de várias gerações.

A caixa, embora mantenha o padrão preto típico das gamas para maiores de 18 anos, poderia ter ido mais longe no espírito dos anos 80. Um toque extra de cor ou referência direta às embalagens originais era perfeito. No entanto, os pormenores no interior da caixa compensam essa escolha.


Quais são os jogos representados?

lego zelda
© Foto David Passos

Incluídos no set estão dois cartuchos emblemáticos: “Super Mario Land” e “The Legend of Zelda: Link’s Awakening”. Cada um contém uma reprodução impressionante do circuito interno, com diferenças visíveis entre os jogos — como no caso do cartucho de Zelda, que apresenta mais componentes para suportar a função de gravação do progresso.

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Ambos os rótulos são autocolantes com design fiel às versões norte-americanas. Apesar da ausência de uma versão japonesa, a escolha destes dois títulos representa bem a herança da consola.

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As imagens lenticulares que acompanham o modelo são inseridas no interior do “ecrã” da consola, simulando diferentes momentos dos jogos. A qualidade visual é bastante boa. No entanto, algumas imperfeições nos plásticos transparentes podem desapontar os mais exigentes. Os AFOL’s têm referido isso pelas comunidades, e confirma-se o problema – há risco, mas também não estraga o grande set que é.

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Uma obra de arte de engenharia em miniatura

lego gameboy
© Foto David Passos

O processo de construção destaca-se pelo engenho e atenção ao pormenor. O sistema de botões, por exemplo, utiliza elásticos e peças especiais para criar um feedback tátil semelhante ao real. O botão de ligar/desligar e até a grelha do altifalante foram recriados com peças moldadas propositadamente ou com combinações engenhosas de peças existentes.

Há uma evidente tentativa de equilibrar nostalgia com inovação técnica. O interior do modelo esconde soluções criativas, como placas invertidas e sistemas de encaixe pouco convencionais, refletindo o cuidado extremo colocado neste projeto.


Qualquer gamer vai ficar orgulhoso deste set LEGO

 

lego game boy
© Foto David Passos

Nas mãos, o modelo surpreende pela fidelidade. As proporções, os relevos do plástico, a forma da bateria, os botões e os conectores laterais estão todos no sítio certo. O suporte incluído permite exibir o Game Boy com estilo, utilizando até o conector de auscultadores como ponto de fixação — uma solução subtil mas eficaz.

Comparado com a consola original, as semelhanças são impressionantes. Até o desgaste e arranhões do ecrã real encontram eco nas imperfeições do painel transparente — embora, neste caso, estas sejam involuntárias e causadas pelo transporte.


Afinal, vale a pena?

lego game boy nintendo
© Foto David Passos

Apesar do preço elevado face ao número de peças, o LEGO Game Boy oferece uma experiência que vai muito além da construção. É uma celebração visual, tátil e emocional de um dos objetos mais icónicos da história dos videojogos. A ausência de elementos como luzes ou som não retira mérito ao set, que aposta na autenticidade e no detalhe físico como forma de cativar.

Assim sendo, este é um set que fala diretamente ao coração de quem cresceu a jogar sob a luz de uma lanterna ou a partilhar pilhas emprestadas para “mais uma tentativa”. Para mim, diretamente para o top 3 dos sets de 2025.

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