Marta Melro chocada com a falta de civismo durante o apagão
No passado dia 28 de abril, Portugal ficou cerca de 10 horas sem luz. Durante esse tempo, Marta Melro assistiu a uma grave situação devido ao pânico das pessoas.
Na manhã desta segunda-feira, um apagão generalizado surpreendeu Portugal e outros países europeus, deixando milhares de pessoas às escuras e sem comunicações durante várias horas. A falha elétrica, confirmada como um problema na rede espanhola, afetou também certas zonas de França.
Segundo a E-REDES, por indicação da REN, foi necessário realizar cortes de energia em zonas específicas para garantir a estabilidade da rede, sendo a reposição feita de forma progressiva.
Em Lisboa, a luz voltou perto das 21 horas. Setúbal teve de esperar até à meia-noite, enquanto no Porto o serviço foi restabelecido algumas horas antes. Durante o corte, os serviços essenciais, como hospitais, funcionaram com recurso a geradores, mas a extensão do problema gerou receios em todo o país.
No entanto, rapidamente, o medo tomou conta da população. Supermercados encheram-se de pessoas em busca de produtos básicos, num cenário que muitos descreveram como caótico. O comportamento de alguns cidadãos, marcado pelo egoísmo e pela ausência de empatia, foi alvo de críticas públicas.
Marta Melro crítica falta de civismo durante crise
A atriz Marta Melro testemunhou um desses momentos de tensão. Num desabafo nas redes sociais, descreveu com indignação o que presenciou: “Independentemente do que aconteceu, das fake news e afins, uma coisa é certa: o ser humano, no geral, é egoísta e mesquinho”.
Diz ainda, “o que assisti ontem, no supermercado, enquanto trazia meia dúzia de coisas básicas foi, no mínimo, triste. Pessoas a passar à frente de velhinhos e crianças, pessoas a açambarcar tudo, pessoas à porrada. Só faltou a luz durante dez horas e as pessoas mostraram rapidamente a sua humanidade ou falta dela, e nada é mais assustador que isso”.
Também Ana Barbosa, figura conhecida dos reality shows, partilhou a sua frustração. Após o restabelecimento da eletricidade, criticou a atitude de quem, em pânico, ignorou os mais vulneráveis: “é triste ver que muita gente não aprendeu nada com a pandemia. Prevenir não é correr para o supermercado em pânico a lutar por água. Prevenir é estar preparado antes do aperto”.
No entanto, há quem destaque os pontos positivos devido à falta de energia generalizada. O comediante Eduardo Madeira realçou o convívio na rua, com vizinhos a conversar com vizinhos enquanto as crianças brincavam na rua.
Também foste ao supermercado? Estavas preparado para esta situação?