Matt Smith surpreende fãs no novo filme Star Wars em papel inesperado
Star Wars já sobreviveu a imperadores, siths ressuscitados e até ao desagrado dos fãs mais leais. Mas será que sobrevive a este novo vilão?
Durante anos, olhámos para a galáxia muito, muito distante como quem volta sempre à casa da infância: sabemos onde tudo está, mesmo quando as paredes mudam de lugar. Mas desta vez, algo está diferente. Um novo vilão está a chegar.
Matt Smith será o novo vilão em Star Wars: Starfighter
Sim, leste bem. O Doutor que se transformou em príncipe degenerado em House of the Dragon vai agora dar um salto intergaláctico e não é num TARDIS. Segundo o Deadline, Matt Smith juntou-se ao elenco de Star Wars: Starfighter, o novo filme da Lucasfilm realizado por Shawn Levy (Deadpool 3, Stranger Things) e protagonizado por Ryan Gosling. Até Mia Goth está a bordo.
O projeto, anunciado oficialmente durante a Star Wars Celebration em Tóquio, tem estreia prevista para 28 de maio de 2027. E, embora os detalhes sobre a história estejam envoltos num típico manto de neblina Jedi, sabemos que se passa cinco anos após os eventos de Star Wars: Episódio IX – A Ascensão de Skywalker. Ou seja, já é terreno (relativamente) livre da sombra Skywalker.
Sim, “o próximo grande vilão”. A responsabilidade é real e sinceramente? Não podia estar mais curioso. Smith tem um rosto que nasce já meio curvado para o lado negro da Força, e um talento para tornar qualquer psicopatia em Shakespeare galáctico.
Mas Star Wars ainda precisa de um vilão?
É a pergunta que não me sai da cabeça. Desde que Darth Vader deixou de respirar como uma sanfona satânica, o legado dos vilões em Star Wars tem sido… inconsistente, no mínimo. Kylo Ren teve os seus momentos, mas ficou a meio caminho entre o emo apaixonado e o ditador indeciso. Palpatine morreu, voltou, morreu outra vez, num ciclo que cheirava mais a desespero do que a narrativa.
Com Matt Smith, a aposta parece clara: trazer um vilão com densidade dramática e presença teatral. E ele consegue. Em House of the Dragon, o seu Daemon Targaryen roubou cada cena com o mínimo de palavras. Imagina isso com um sabre de luz?
Mas, esta nova aposta vem também com a realização de Shawn Levy, um nome que, até agora, associávamos mais ao charme fácil e emoção pop do que à mitologia densa de uma opera espacial. Mas talvez seja essa a jogada: tornar Starfighter numa obra que mistura espetáculo e intensidade emocional. E claro, com Ryan Gosling no papel principal, estamos a falar de uma dupla de atores que pode dar ao universo Star Wars a renovação de que precisa.
O que esperar de Starfighter?
O nome não foi escolhido por acaso. Starfighter remete diretamente ao espírito de combate espacial que sempre foi um dos pilares de Star Wars. É provável que vejamos algo à la Rogue Squadron, com combates aéreos, pilotos carismáticos e, espero, cenas de ação que voltem a inspirar brinquedos e videojogos como nos velhos tempos. Ao mesmo tempo, há sinais claros de que a Lucasfilm quer fazer algo mais adulto, mais denso:
- Shawn Levy afirmou no Star Wars Celebration que o filme “terá coração, humor e ação, mas com personagens que importam.”
- Ryan Gosling é conhecido por papéis introspetivos, muitas vezes silenciosos, será o novo Han Solo ou algo completamente diferente?
- Mia Goth, rainha do terror psicológico, dificilmente será uma donzela em apuros. Esperem algo mais… complexo.
E claro, Matt Smith como vilão principal. Assim, não sabemos o nome da personagem. Não sabemos se é Sith, Inquisidor, um novo tipo de ameaça. E ainda bem. Logo, o mistério, aqui, é um ingrediente essencial. A Lucasfilm parece finalmente ter aprendido que não precisamos de saber tudo antes da estreia.
E tu? Achas que Matt Smith tem o que é preciso para ser o novo pesadelo galáctico? Diz-me nos comentários.