Novos testes encontram limites do tarifário “ilimitado” da Digi
A Digi chegou a Portugal há pouco mais de um ano e, nesse tempo, tem conseguido estabelecer-se como uma grande força nas telecomunicações nacionais. A empresa abalou por completo o ecossistema nacional, introduzindo tarifários verdadeiramente versáteis e incrivelmente baratos.
No entanto, a passagem da Digi pelo nosso país não tem sido totalmente fácil. Os primeiros meses foram de grande dificuldade para muitos dos novos clientes da marca, que experienciaram várias falhas e velocidades reduzidas. Isto legou a que a empresa se estabelece-se como uma das organizações de telecomunicações do nosso país com um maior número de reclamações, seguindo de perto a Vodafone e a MEO.
Porém, o pior surgiu com o apagão inesperado que decorreu na primavera deste ano, durante a qual os clientes da Digi testemunharam falhas prolongadas do sinal que, em muitos casos, demorou vários dias a voltar ao normal. Contudo, agora surge uma nova polémica em relação aos tarifários ilimitados da empresa.
Qual a nova polémica da Digi?

Uma análise revelada no Linkedin, dá a conhecer o verdadeiro limite do tarifário “ilimitado” da Digi Portugal. Esta revelação está a causar algum alvoroço entre os clientes da empresa, embora esta seja uma prática universal nas telecomunicações. Porém, o patamar máximo da Digi parece ser mais reduzido que o habitual
Segundo a análise, o tarifários ilimitado da Digi conta com 3 TB de dados, separados entre 2.01 TB de consumo normal, 9 GB de Roaming e 1 TB de consumo extra de baixa velocidade. Após a utilização destes dados, os consumidores recebem um alerta, via SMS, para o fim do consumo.
O quer isto significa?

A existência de um teto para os tarifários “ilimitados” não é uma prática exclusiva da Digi. A realidade é que isto é algo presente em todas as empresas de telecomunicações do país, bem como do mundo. A criação de um limite de consumo surge devido ao limite das infraestruturas, levando a uma necessidade alargada para a gestão de recursos.
Batizada por muitos como a “taxa do bom senso”, este limite procura permitir uma partilha equilibrada de sinal, para que os clientes usufruam da sua internet, evitando falhas ou reduções de velocidade.
Por fim, além dos limites mensais, as empresas tendem a implementar ainda limites diários. Se já experienciaste reduções de velocidade a partir do fim da tarde, este é o motivo. Quando os serviços se aproximam de uma possível sobrecarga, as empresas procuram reduzir as velocidades para estabilizar o sinal.


É bem verdade. No cotrato da DIGI nunca é referido qualquer limitação. No mês passado, cobraram-me um absurdo. Reclamei. Ainda estou à espera de resposta. Este mês de novembro mandaram-me uma fatura normal. Vou voltar a reclamar por não ter sido atendida a reclamação anterior e dever ter siso devidamente compensada na fatura do mês seguinte. Trata-se de uma violação grosseira do próprio contrato que eles mesmos propuseram.