Os 7 melhores filmes do século XXI, para ver na Filmin
A revista “The New York Times” publicou um artigo sobre os melhores filmes do século. Estes fazem parte da lista e podes vê-los na Filmin.
A plataforma Filmin tornou-se num verdadeiro paraíso para os cinéfilos em Portugal. Recentemente, a revista “The New York Times” publicou uma lista com os melhores filmes do século XXI e, felizmente, muitos deles podem ser vistos no catálogo da Filmin.
Assim, nesta seleção estão sete obras marcantes que redefiniram o cinema contemporâneo para ver nesta plataforma de streaming
Parasite (2019)
O filme de Bong Joon-ho conquistou o mundo ao retratar com inteligência as desigualdades sociais. Em “Parasite”, acompanhamos uma família pobre que se infiltra numa casa de ricos, numa narrativa que mistura humor negro, drama e suspense.
A obra fez história ao vencer a Palma de Ouro em Cannes e, mais tarde, o Óscar de Melhor Filme. Além disso, foi o primeiro título em língua não inglesa a conquistar essa categoria. Assim, é, por isso, um retrato social poderoso que continua atual.
In the Mood for Love (2000)
Wong Kar-wai criou uma das mais belas histórias de amor e solidão do cinema moderno. Em “In the Mood for Love”, dois vizinhos descobrem que os respetivos parceiros têm um caso extraconjugal. A partir daí, desenvolvem uma relação contida, marcada por olhares e silêncios.
Além disso, o filme destaca-se pelo uso magistral da cor, pela música envolvente e pelo ritmo contemplativo. Ao mesmo tempo, tornou-se uma referência estética para inúmeros realizadores. Assim, este filme é cinema em estado puro.
Mulholland Drive (2001)
David Lynch construiu em “Mulholland Drive” um dos filmes mais enigmáticos do século. A narrativa fragmentada mistura sonho e realidade, conduzindo o espectador por um labirinto psicológico. Naomi Watts brilha num papel complexo que a catapultou para a fama.
O filme ganhou o prémio de Melhor Realização em Cannes e continua a ser analisado em escolas de cinema. Assim, mais do que uma história linear, é uma experiência sensorial que desafia a lógica e a perceção.
Portrait of a Lady on Fire (2019)
A realizadora Céline Sciamma entregou ao público uma das histórias de amor mais intensas da década. Em “Portrait of a Lady on Fire”, seguimos a ligação proibida entre uma pintora e a jovem que deve retratar. O filme é visualmente deslumbrante, com cada enquadramento a parecer uma pintura viva.
Além disso, recebeu o prémio de Melhor Argumento em Cannes e tornou-se um símbolo de cinema queer poético. Assim, é uma obra que fala de desejo, arte e memória.
Memento (2000)
Antes de se tornar um dos realizadores mais influentes de Hollywood, Christopher Nolan revolucionou a narrativa cinematográfica com “Memento”. O filme acompanha um homem com perda de memória recente que tenta descobrir o assassino da sua mulher.
Para isso, usa tatuagens e fotografias como pistas. Além disso, a estrutura é contada de forma não linear, obrigando o espectador a montar o puzzle. Assim, a obra consolidou Nolan como um mestre das histórias complexas e inovadoras e podes vê-la na Filmin.
Oldboy (2003)
O cinema sul-coreano ganhou notoriedade internacional graças a “Oldboy”, de Park Chan-wook. A história segue um homem que é sequestrado e mantido em cativeiro durante 15 anos, sem explicação. Quando finalmente é libertado, inicia uma busca pela verdade, marcada por violência e reviravoltas chocantes.
Além disso, o filme recebeu o Grande Prémio do Júri em Cannes e influenciou toda uma geração de thrillers. Assim, é intenso, perturbador e impossível de esquecer, com um dos melhores desfechos da história.
The Zone of Interest (2023)
Jonathan Glazer apresentou em “The Zone of Interest” uma abordagem inédita ao Holocausto. A narrativa centra-se na família de um comandante nazi que vive ao lado de Auschwitz, mas mantém a sua rotina de forma fria e banal.
A escolha estética de filmar o terror fora de campo torna o impacto ainda mais devastador. O filme venceu o Grande Prémio em Cannes e o Óscar de Melhor Filme Internacional. Assim, é uma reflexão poderosa sobre a indiferença e a banalidade do mal, e pode ser vista na Filmin.