Pink Floyd viveram o pesadelo no concerto de estreia de Dark Side of the Moon
O álbum mais icónico dos Pink Floyd, “Dark Side of the Moon”, valeu uma enorme dor de cabeça para a banda. O concerto de estreia foi um pesadelo.
Sumário:
- Compostos por David Gilmour, Roger Waters, Nick Mason e Richard Wright, os Pink Floyd ficaram marcados na história da música;
- O álbum de 1972, “The Dark Side of the Moon”, é conhecido desde da icónica capa até as músicas como “Money” e “Eclipse”;
- Nick Mason recordou um infeliz episódio no concerto de estreia do álbum, que teve vários problemas técnicos.
No início de 1972, os Pink Floyd estavam prontos para estrear o seu novo projeto, “The Dark Side of the Moon“, que prometia ter tudo para ser a sua obra-prima.
Após meses de trabalho árduo e grandes expectativas, o primeiro concerto deste álbum conceptual decorreu no icónico Brighton Dome. Recentemente recordamos como foi o processo para criar a icónica capa do álbum, agora relembramos uma história menos feliz.
No entanto, o que era suposto ser um marco na carreira da banda transformou-se num espetáculo confuso e frustrante.
Foi um verdadeiro pesadelo para os Pink Floyd
O Dome, onde a banda já tinha atuado desde 1967, parecia o palco ideal para a estreia. Nick Mason, baterista do grupo em entrevista, recorda que estava particularmente animado: “Estamos mais entusiasmados do que há muito tempo, com material novo e equipamento novo”.
A apresentação começou com “Speak to Me/Breathe”, encantando inicialmente o público. Contudo, rapidamente os problemas técnicos começaram a ofuscar a música.
O novo sistema de som quadrofónico, que deveria criar uma experiência imersiva, gerou ruídos desorientadores e abafou elementos essenciais, como as harmonias vocais e trechos de áudio cuidadosamente inseridos. A situação piorou durante “Money“, levando a banda a interromper o concerto a dois terços da performance. Roger Waters, visivelmente frustrado, dirigiu-se ao público: “Isto não foi bonito. Vamos resolver isto.”
Apesar da decepção, os Pink Floyd regressaram ao palco para tocar cinco músicas mais antigas, incluindo uma longa versão de “Echoes”. Contudo, a mudança de planos e o ambiente já desanimado não conseguiram salvar a noite. Segundo Mason, “o que aconteceu foi um tom incrível a passar pelo sistema de som. Houve uma falha de energia, e tivemos de duplicar os circuitos.”
Embora desiludidos, os membros da banda decidiram enfrentar o revés com profissionalismo. Nick Mason explicou, “numa situação destas, tens de decidir se o espetáculo continua ou se o melhor é parar para resolver as coisas – e foi o que fizemos.”
No dia seguinte, a banda voltou a apresentar o álbum em Portsmouth Guildhall, onde, desta vez, a atuação decorreu sem percalços, dando início a uma das fases mais emblemáticas da sua carreira.
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