RailGods of Hysterra – Análise

Se gostas dos universos criados por H. P. Lovecraft e estás à procura de um bom jogo de ação e sobrevivência, então não percas “RailGods of Hysterra”. Desenvolvido pela Troglobytes Games e publicado pela Digital Vortex Entertainment, o projeto chegou à Steam a 7 de maio deste ano em Early Access e tem recebido boas críticas.

“RailGods of Hysterra” é um survival game pós-apocalíptico com modo Co-Op online e Solo – como preferires. Apesar do Early Access, ele já inclui Achievements, perfeito para aqueles que gostam de sentir a evolução do jogo pelos troféus da Steam. O título tem também várias dificuldades, ajustando-se aos diferentes jogadores.

Uma homenagem a H. P. Lovecraft e ao seu mítico Cthulhu

A premissa leva-nos a mundo invadido pelos Great Old Ones, criaturas cósmicas gigantes de poder inimaginável e capazes de destruir a humanidade. Contudo, este cataclismo é previsto pelo lendário H.P. Lovecraft. Determinado a salvar o planeta, ele cria um grupo chamado The Dreamers. Eles controlam uma locomotiva macabra chamada RailGod – uma mistura entre monstro e máquina.

Assim, a tua missão é a de comandar um destes RailGods, alimentando-o e explorando um mundo Lovecraftiano repleto de inimigos e alguns amigos. Caberá a ti e ao teu grupo (se escolheres jogar em Multiplayer) salvar o planeta dos Great Old Ones.

RailGods of Hysterra possui designs à altura

Os ambientes do jogo são o que esperarias de um mundo inspirado em H. P. Lovecraft. Não há vegetações verdes, nem animais fofinhos. Aqui as diferentes paragens estão repletas de natureza morta e mágica, bem como criaturas tenebrosas. Os sons de uivos, choros e gritos, mergulham-te num pesadelo bem vivo. As sombras reinam e tudo é em tons castanhos e cinza.

Um gameplay interessante e desafiante

O gameplay de “RailGods of Hysterra” é dividido em duas partes. Primeiro, a construção e gestão do teu RailGod. Esta criatura é o teu instrumento principal, servindo para criar armas, produzir comida, e avançares na história. Ela precisa de carne mas esta pode ser encontrada em todas as paragens.

Depois, tens a parte da exploração em si. Cada paragem leva-te a um mapa diferente (gerado no momento), com itens necessários para crafting ou para avançares na história. Os inimigos são relativamente simples no início, tornando-se mais perigosos consoante o tempo vai passando. Por exemplo, surpreendeu-me ser morta com 1 hit na segunda estação. Lição? Preciso de um arco e flecha.

No entanto, é de notar que alguns inimigos são relativamente simples de derrotar em “RailGods of Hysterra”. Uns têm um heavy hit lento e com uma zona vermelha que marca o ponto de contacto, sendo simplesmente necessário que te desvies. Outros não se conseguem mover de forma rápida, bastando atacá-los pelas costas. Claro, a sua dificuldade e números vão aumentando, tornando a batalha um desafio constante. Além das armas, terás acesso a poderes mágicos que são uma grande ajuda conforme avanças no mapa.

Com atualizações preparadas para sair ao longo do ano, este jogo será certamente um must para os fãs do dark e pós-apocalíptico. Se gostares, não te esqueças ainda de apoiar a equipa ao comprares o Supporter Pack que inclui, por exemplo, uma backpack nova, a banda sonora completa, e um cartão digital de agradecimento.

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About The Author

Ângela Costa

Mestre em Cinema pela Universidade da Beira-Interior, pela qual foi co-autora do trabalho “Teoria do Cinema vs. Teoria dos Cineastas”, apresentado no IV Encontro Anual da AIM de 2014, e autora da dissertação intitulada “Teoria do Cineasta: O Mundo pelo olhar de Kazuhiro Soda”. É também especialista de SEO e Marketing de Conteúdos. Foi redatora e produtora de conteúdo audiovisual para o Club Otaku. Entrou para a MHD em 2016, sendo atualmente partner, diretora operacional e redatora de conteúdo. Tem um gosto especial por cinema japonês, música japonesa e gaming.

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