Sherlock T03 E01 “The Empty Hearse” – em análise

Muitos pensavam que ele tinha morrido, mas Sherlock Holmes nunca vai a lado nenhum sem ter uma na manga.

 Durante dois anos toda a gente pensou que Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch) tinha morrido. Alguns mantiveram a esperança de que, apesar de todas as provas apresentadas, Sherlock tivesse arranjado uma maneira de sobreviver, enquanto outros abandonaram esse sonho e prosseguiram com as suas vidas. Mas agora que Londres enfrenta uma ameaça terrorista, Sherlock é recrutado pelo seu irmão Mycroft (Mark Gatiss) para impedi-lo. O seu regresso a Londres irá trazer grandes mudanças às vidas do seus… “conhecidos”. Nomeadamente, a John Watson (Martin Freeman).

sherlock

 Depois de um final sobre o qual dizer que foi emocionante é pouco, “Sherlock” está de volta e melhor do que nunca. Simular a morte de alguém em filme é sempre um grande risco. Os fãs começam a interrogar-se como é que isso aconteceu, começam a surgir quinhentas teorias diferentes, e depois quando é lhes dada uma resposta, nem sempre consegue preencher todos os requisitos necessários para a sua perfeita aceitação por parte destes. Neste caso, e visto que estamos a falar de uma personagem como Sherlock Holmes, a solução encontrada é um quanto rebuscada, mas bastante aceitável. O problema é que um mágico nunca revela os seus segredos, e por isso permanece a dúvida se a solução que Sherlock dá à pergunta que todos fizemos durante os passados dois anos, é mesmo a resposta que corresponde à verdade.

 Jeremy Lovering, realizador do episódio, soube muito bem como apresentar a situação da personagem ao público. A série tem tido excelentes realizadores que têm conseguindo subir a fasquia em cada episódio e Lovering consegue elevá-la bem alto para o resto da temporada. A sua realização é soberba e, tal como a mente de Sherlock, brilhante.

Sherlock Holmes está de volta a Londres, e com este regresso uma nova ameaça promete surgir. Felizmente já não vão haver mais caixões vazios… Isso é tão de há dois anos atrás!