Superman – Análise
“Superman”, com Sara Sampaio e David Corenswet, inicia da melhor forma a nova fase da DC Studios, liderada por James Gunn.
Depois do sucesso de “Guardians of the Galaxy” e “The Suicide Squad”, James Gunn já cimentou a sua carreira como realizador na área da ficção científica e super-heróis. Agora, James Gunn não só ocupa a cadeira de realizador, como tem um novo cargo, é o CEO da DC Studios.
Assim, James Gunn está a liderar o começo de uma nova fase, que apresenta um universo renovado, partilhado e coeso de filmes, séries e animação da DC. Assim, o seu primeiro projeto, que inicia esta nova fase, é “Superman”.
Está é, então, a justificação para um novo filme de “Superman”, uma personagem que já passou por vários remakes e sequelas. É uma boa homenagem ao que está para trás, mas inicia a sua própria fase, com uma nova abordagem à personagem.
É, também, uma forma de cativar novos públicos. Eu, por exemplo, não só a maior fã de filmes de super-heróis, apesar de me identificar mais com os da DC do que com os da Marvel. Mas James Gunn cativou-me com este novo “Superman” e sei que, depois deste filme, continuarei a ver a nova fase da DC.
Os efeitos visuais de Superman
A qualidade dos efeitos visuais do novo filme de “Superman” são gritantes. Durante a batalha inicial, a cena em que vemos “Superman” salvar uma menina de um prédio a ruir, está absolutamente espetacular. É, sem dúvida, um dos melhores momentos do filme.
Além disso, desde o design de produção, ao guarda-roupa e maquilhagem, tudo está exímio. Tem uma grande riqueza e variedade de cenários, que aumentam a qualidade do filme, além das atuações e história.
David Corenswet afirma-se como o novo herói da DC
Este novo “Superman” é um daqueles casos em que parece que a personagem foi feita para o ator mas que o ator também foi feito para a personagem. David Corenswet, consegue ir do nerd ao super herói, passando pelo humor.
O ator deu uma grande dose de humanidade a esta personagem, um tema muito gritante durante o filme. Nesse sentido, a personagem mostrou, nesta versão, que apesar de ser um super herói não é invencível, algo que o torna mais realista e acaba por ressoar na audiência.
Nicholas Hoult também mostra, aqui, o range de personagens que consegue atingir. Sendo, Lex Luthor, uma personagem muito diferente do que costuma fazer. Tem o carisma necessário para a personagem e consegue ser mesmo muito irritante, que é o objetivo.
Não posso deixar de falar da portuguesa Sara Sampaio, que tem neste filme o seu primeiro papel num grande filme, e acertou em cheio. Eve Teschmacher é uma personagem que tem mais camadas do que parece ao início e Sara Sampaio soube explorá-las bem.
Quais são as tuas expectativas para a nova fase da DC?