A razão porque Superman foi o meu filme favorito de julho
Terminou o mês de julho que chegou cheio de boas estreias. Estes foram os melhores filmes do mês passado, com destaque para “Superman”.
O mês de julho chegou ao fim, e com ele vieram algumas das estreias mais marcantes do ano. Entre super-heróis reinventados e dramas intensos, houve propostas para todos os gostos. Neste artigo, destaco os três melhores filmes que chegaram às salas portuguesas durante este mês que passou.
Superman
Depois de muita antecipação, “Superman” regressou ao grande ecrã com uma nova visão do herói icónico. Realizado por James Gunn, o filme oferece um equilíbrio entre espetáculo visual e uma abordagem mais humana de Clark Kent. A narrativa foca-se no dilema entre o dever e o coração, algo que confere profundidade à história.
Além disso, a interpretação de David Corenswet surpreende pela sinceridade e carisma. A cinematografia também merece destaque, especialmente nas cenas aéreas de ação. Apesar das expectativas elevadas, o filme não desilude. Por tudo isto, tornou-se numa das estreias mais adoradas de julho.
O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos
“O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” marca um novo começo para a equipa da Marvel e fá-lo com confiança. Desta vez, a história opta por explorar menos as origens dos quatro protagonistas, e olha mais para o lado emocional e menos bombástico. A química entre os atores, com destaque para Pedro Pascal e Vanessa Kirby, é evidente desde o início, o que torna as suas ligações mais credíveis. A realização equilibra bem os momentos de ação com passagens mais introspectivas.
Por outro lado, os efeitos especiais, embora discretos, estão ao serviço da narrativa. Assim, este equilíbrio entre espetáculo e intimidade resulta numa experiência fresca. Sem dúvida, um dos melhores filmes do ano até ao momento, e merece todo o entusiasmo que recebeu, e continua a receber.
Hard Truths
Embora tenha estreado noutros países em 2024, “Hard Truths” chegou apenas este mês a Portugal, e valeu a pena esperar. O filme mergulha num drama pessoal tenso, onde as emoções são genuínas. Com interpretações marcantes, em especial da protagonista (Marianne Jean-Baptiste), o argumento constrói lentamente um ambiente de claustrofobia emocional. A realização de Mike Leigh opta por uma abordagem contida, deixando espaço para que o silêncio diga tanto como as palavras.
Para além disso, a banda sonora sublinha de forma subtil os momentos-chave. Assim, mesmo sem grandes efeitos ou nomes sonantes, esta obra destaca-se pela honestidade. Foi, sem dúvida, um dos grandes filmes do mês e do ano.
Qual foi o teu filme favorito de julho?