© Big Indie Pictures / © MGM (Editado por Vitor Carvalho, © MHD)

Tom Hanks confessa ter visto este filme Sci-Fi mais de 100 vezes

Tom Hanks tem um segredo cinematográfico. E não, não tem nada a ver com bonecos falantes ou ilhas desertas.

Se há ator que personifica o cinema acolhedor, daqueles que nos faz sentir em casa mesmo quando estamos a flutuar no meio do Pacífico com uma bola de voleibol por única companhia, esse ator é Tom Hanks. “Forrest Gump“, “Toy Story“, “O Náufrago” – a sua filmografia é uma sucessão de clássicos que nos aquecem o coração. Mas e se lhe dissermos que o seu filme preferido de todos os tempos não é nenhum destes?

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O filme favorito de Tom Hanks

Tom Hanks
© Big Indie Pictures

Em 2012, numa entrevista à Collider, Tom Hanks confessou: “Já o vi umas 120 vezes, ou algo assim”. O filme em questão? “2001: Odisseia no Espaço“, a obra-prima de Stanley Kubrick lançada em 1968. E não foi um comentário isolado. Em 2023, ao The Guardian, relembrou a primeira vez que o viu: “Rebentou-me a cabeça. Era um domingo, estava a chover, fazia frio. Foi no dia em que os Oakland Raiders venceram os Kansas City Chiefs, em Novembro de 1968.”

Porquê esta devoção? “2001: Odisseia no Espaço” não é inegavelmente um filme fácil. Com os seus 149 minutos de narrativa visual, diálogos escassos e um final enigmático, exige paciência e reflexão. Mas é precisamente isso que Tom Hanks admira: “O público quer algo que nunca viu antes. Quer ficar deslumbrado… e ‘2001’ esteve em exibição nos cinemas durante quatro anos e meio. Agora é o clássico que é, para sempre.”

Curiosamente, o filme – embora americano – foi maioritariamente filmado no Reino Unido, nos estúdios de Shepperton e Borehamwood. Assim, Kubrick, perfeccionista como poucos, construiu ali um universo que ainda hoje influencia a ficção científica.

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Um clássico universal

2001 odisseia no espaço monólito
© MGM

Tom Hanks não é o único a venerar “2001”. O filme é frequentemente citado como uma das obras mais inegavelmente importantes da história do cinema, um marco técnico e filosófico. Assim, o filme, escrito em colaboração com Arthur C. Clarke, explora temas como a evolução humana, a inteligência artificial e a nossa relação com o desconhecido. Desde os primatas confrontados com um monólito negro até à icónica viagem a Júpiter com o sinistro HAL 9000, Kubrick criou inegavelmente uma experiência que divide, fascina e persiste.

Assim, quando Tom Hanks promoveu “Cloud Atlas” (2012), das irmãs Wachowski, invocou o legado de “2001”: “A Lana [Wachowski] disse: ‘Quero fazer algo tão importante, tão inovador, tão novo e assustador como ‘Moby Dick’ no dia em que foi publicado… e ‘2001: Odisseia no Espaço*.'”

Inicialmente, os críticos estavam divididos quanto ao filme — enquanto alguns o consideraram pretensioso, outros o elogiaram como genial; no entanto, com o passar do tempo, o seu valor revelou-se indiscutível. Kubrick venceu o Óscar de Melhores Efeitos Visuais, o único da sua carreira. e, atualmente, muitas universidades e festivais revisitam e aprendem com a sua obra prima do sci-fi.

Concordas com Tom Hanks, ou acha que há outro filme mais merecedor do título de “melhor de sempre”? Deixa a tua opinião nos comentários.


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