Total War Attila (PC) | Análise

 

 total war attila  

  • Editora: Sega
  • Produtora: Creative Assembly
  • Plataformas: PC

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Total War é um dos grandes nomes dos jogos de PC e as suas altas vendas comprovam-no. Agora chega-nos Total War Attila, para melhorar o que o último Rome nos tinha oferecido. Será uma evolução? Realmente é. Total War Attila Consegue melhorar a grande maioria dos aspetos do anterior jogo da saga, tornando este um jogo coeso apesar de ainda ter algumas falhas, normais num jogo desta dimensão.

total war attila_

Como devem saber, a saga Total War divide a sua jogabilidade em dois momentos: a estratégia feita no mapa, por turnos, em que controlamos cidades, exércitos, etc… e depois os momentos de batalha em tempo real. Começando pelo mapa, a riqueza de detalhes é de aplaudir, com a Sega a melhorar o que já tínhamos visto, sendo cada vez mais possível usar o mapa consoante as características que nos apresentam, quer seja na deslocação de exércitos, na criação da economia, etc…

Com um mapa bastante vasto e pormenorizado, o jogo incide bastante o seu foco no facto de que não nos basta conquistar. A qualidade do que conquistamos é cada vez mais importante, principalmente na qualidade e localização dos solos. Temos de ter em conta se vamos criar uma cidade num local em que os solos sejam bons para cultivo, tal como temos de ter em conta se conseguimos acabar o nosso turno com os exércitos num local seguro e fácil de defender. Com isto, Total War Attila é um jogo mais tático e mais realista do que os anteriores, dando ao jogador uma variedade de coisas a fazer antes de avançar (isto se quiser sentir o realismo que o jogo oferece).

Ainda no mapa devemos salientar o sistema meteorológico, capaz de fustigar o mapa com terríveis invernos, capazes de bloquear exércitos em locais devido à neve ou deixando inacessível um local que queremos conquistar… isto a juntar também às diferenças no cultivo e economia.

attila total war

Na MHD decidimos jogar com os Visigodos e sentir como a mecânica da parte política do jogo tinha sido melhorada. Apesar de melhorada, o jogo continua a ter as suas limitações, não sendo ainda um jogo de grande base política, mas sendo agora mais competente. O problema estará, provavelmente, na dificuldade que temos em perceber todos os resultados das nossas decisões para aprendermos com as mesmas. Todavia, o olhar que teremos de ter com a nossa civilização é aqui muito mais importante, porque se não perdermos tempo a gerir o nosso povo, a guerra civil será frequente, dando ao jogador a noção que não basta ir conquistando, é preciso manter o que já temos.

Olhando agora para as batalhas, percebemos que é aqui que a série recebe o seu boost. Aliás, ao fim de algumas horas nota-se que Total War Attila é mais virado para as batalhas do que para o jogo feito em turnos nos mapas. Graficamente está melhor, com grande qualidade, com muita vida e detalhe durante as batalhas e com uma jogabilidade que nos permite explorar o jogo com facilidade, aproveitando o que tem para oferecer. Destaque ainda para a não existência de quebras. Após uma campanha com os Visigodos, foi entusiasmante perceber que não existiram quebras de frame rate nem bugs gráficos. Por outro lado, também devido à complexidade dos mapas e ao elevado número de soldados em movimento ao mesmo tempo, continuam a existir alguns erros nas formações que controlados, com os soldados, esporadicamente, a não optarem pelo melhor caminho ou a ficarem parados num impasse que pode custar caro e que sabemos que não é algo premeditado do jogo.

Devemos ainda louvar a necessidade cada vez maior de uma estratégia durante as batalhas. É claro que aqui, ao fim de algumas horas de jogo, podemos tentar aproveitar as fragilidades da inteligência artificial inimiga, mas este é, essencialmente, um jogo que nos obriga a um bom posicionamento. A nossa capacidade para defendermos ou atacarmos algo está totalmente relacionada com o posicionamento das nossas tropas, levando-nos a pensar e a planear com antecedência.

Total-War-Attila

O único ponto em que apontamos diretamente o dedo ao jogo é nos seus menus durante os turnos no mapa. Alguns ainda não são intuitivos, não nos mostram tudo o que podemos fazer e tal limita-nos a estratégia política que já mencionámos ser necessária. Em tudo o resto o jogo é uma melhoria em relação ao anterior e é um jogo belo de se ver se tiverem um computador competente (sem necessitarem de um topo de gama). Por tudo isto que mencionámos, Total War Attila não é uma revolução nem um salto gingante na qualidade, mas é um excelente jogo de estratégia que nos irá consumir meses e meses de jogo. Os fãs ficarão agradecidos com este novo produto!

Pontos fortes:

  • Sistema meteorológico
  • Mapa
  • Excelentes batalhas
  • Sem quebras ou bugs gráficos

Pontos fracos:

  • Alguns menus pouco intuitivos

Jogo testado com:

  • Headphones Razer Carcharias
  • Teclado Razer Arctosa

LP

 


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2 thoughts on “Total War Attila (PC) | Análise

  • Não joguei o Attila ainda mas gostei da análise, não vejo a hora de jogar logo!

  • cara adoro o jogo mais os TURNOS DEMORA MAIS DE 2 MINUTOS e ai vc far uma jogada de 30 segundos e tem que esperar 2 pra jogar

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