30 Filmes para ver até ao final de 2014 (I)

 

É incrível como já entrámos a pé firme nos últimos meses do ano, seguindo um Verão repleto de ação, barulho e pipocas.

Os meses que se seguem ainda encontram a ocasional grande produção, mas, regra geral, dedicam-se a uma nova leva de Cinema – mais low profile – que marca pelas histórias que conta, as mensagens que passa, e os intervenientes que comunicam.

Hoje, iniciamos a jornada que apresentará os 30 títulos mais aguardados que estrearão entre nós ao final de 2014, com a promessa de que “a melhor época cinematográfica do ano é ainda uma criança”.

 

Nota: Os filmes que serão apresentados nesta rubrica têm datas de estreia sujeitas a alterações.

 

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“LIVRAI-NOS DO MAL”

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Porque não podem perder: Há realizadores que têm queda para um género, e já percebemos que, no caso de Scott Derrickson esse género é o terror. Depois de se iniciar nestas lides com o sólido “O Exorcismo de Emily Rose” e de ter surpreendido positivamente com “Sinister – Entidade do Mal”, “Livrai-nos do Mal” pode ser o carimbo que falta para assegurar o seu nome entre as grandes promessas do terror norte-americano.

Sinopse: Sarchie, um oficial da polícia de Nova Iorque, em luta com os seus próprios problemas pessoais, começa a investigar uma série de crimes perturbantes e inexplicáveis. Ele alia-se a um padre pouco convencional, experiente nos rituais do exorcismo, para combater as terríveis e demoníacas possessões que aterrorizam a sua cidade. Inspirado no livro que detalha os aterrorizadores casos reais investigados por Sarchie.

 

 

“MAGIA AO LUAR”

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Porque não podem perder: Há duas constantes cinematográficas nesta vida: a primeira é que anualmente temos um filme de Woody Allen, a segunda é que na maior parte das vezes sabemos pouco sobre ele. Assim é com “Magia ao Luar”, uma comédia romântica passada no sul de França nos anos 20 e 30, com Emma Stone, Colin Firth e Jacki Weaver. Não se esperando um tour-de-force como “Blue Jasmine”, um filme de Woody Allen é sempre um evento a aguardar com ansiedade.

Sinopse: Ambientado na década de 1920 na opulenta Riviera francesa o novo filme de Woody Allen é uma comédia romântica sobre um mestre ilusionista que tenta provar que uma vidente é uma fraude.

 

 

“THE GIVER – O DADOR DE MEMÓRIAS

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Porque não podem perder: Baseado no livro homónimo de Lois Lowry, “The Giver – O Dador de Memórias” não só é suportado pelo talento de um elenco de luxo (entre o qual se encontra Jeff Bridges, Meryl Streep e Katie Holmes), mas também pela promissora realização de Philip Noyce que, tal como fez em “Salt”, poderá imprimir uma vertente sociopolítica muito interessante no enredo.

Sinopse: Num mundo aparentemente perfeito onde não existem conflitos, racismo, ou doença, cada membro da sociedade tem um papel atribuído. Jonas, de 16 anos é o escolhido para receber as memórias da comunidade, mas quando desvenda a verdade por detrás do mundo onde vive, descobre também como os fundadores abdicaram do seu lado humano para criarem uma sociedade perfeita.

  • Data de estreia: 11 de setembro
  • Trailer

 

 

“O AMOR É ESTÚPIDO”

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Porque não podem perder: O rapaz que sobreviveu está claramente a fazer pela vida, e depois de ter derrotado Voldemort na saga Harry Potter, Daniel Radcliffe está apostado em experimentar os papéis mais diversos que consegue agarrar. Depois de um viúvo tristonho (“A Mulher de Negro”), um poeta homossexual da geração beat (“Kill Your Darlings”) e um jovem a quem nascem chifres (“Horns”), o ator britânico aposta num apelativo indie romântico que conta ainda com a participação de Zoe Kazan (“Ruby Sparks – Uma Mulher de Sonho”).

Sinopse: Wallace é um ex-estudante de medicina, farto de sofrer com maus relacionamentos amorosos. Enquanto todos à sua volta parecem ter encontrado o par ideal, como o seu amigo Allan, Wallace decide colocar a vida amorosa em ”stand- by”. Mas é nessa altura que conhece Chantry, uma animadora que vive com Ben, o namorado de longa data. Wallace e Chantry sentem uma imediata atração, que os leva a uma estreita amizade. É impossível negar a química entre eles, o que os leva a colocar uma questão: e se o amor da tua vida for, na verdade, o teu melhor amigo?

 

 

“OS MAIAS”

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Porque não podem perder: A partir de uma das maiores obras da literatura portuguesa, João Botelho almeja criar o épico romântico que faltava ao Cinema português com “Os Maias”. Grande, melodramático, divertido e melancólico, o livro (como se espera também o filme) aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia como para Portugal.

Sinopse: Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Formado em medicina na Universidade de Coimbra e posteriormente educado numa longa viagem pela Europa, Carlos da Maia regressa a Lisboa no Outono de 1875, para grande alegria do avô. Nos catorze meses seguintes, nasce, cresce e morre a comédia e a tragédia de Carlos como a tragédia e a comédia de Portugal. A vida ociosa do médico aristocrata, invariavelmente acompanhado pelo seu par amigo, o génio da escrita e de obras “inacabadas”, o manipulador João da Ega, leva-o a ter amigos, a ter amantes e ao dolce fare niente, cheio de convicções. Até que se apaixona de verdade por uma mulher tão bela como uma madona e tão cheia de mistérios, como as heroínas da estética naturalista. Um personagem novo num romance esteticamente revolucionário. A vertigem: paixão louca para lá dos negrumes do passado, um novo e mais negro precipício, o incesto. Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente porque o velho Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu neto, neto que era a razão da sua existência. E então em vez da morte do herói, nova invenção de Eça. Carlos e Ega partem para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres. Dez anos depois, voltam a encontrar-se em Lisboa tão diferente e tão igual, a capital de um pais a caminho da bancarrota.

 

 

“MAZE RUNNER – CORRER OU MORRER”

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Porque não podem perder: “Twilight”, “Hunger Games” e “Divergente” têm duas coisas em comum: a primeira, é que são todos baseados em literatura juvenil, a segunda é que têm figuras femininas no epicentro. É aqui, neste segundo ponto, que “Maze Runner” pode (e deve) entrar para marcar a diferença. Com um protagonista masculino interpretado por um ator promissor ainda que relativamente desconhecido, o primeiro filme realizado por Wes Ball pode encontrar um público vasto e próprio que pode abrir portas ao desenvolvimento do franchise.

Sinopse: Num cenário pós-apócalítico, uma comunidade de rapazes descobre que estão presos num labirinto misterioso. Juntos, terão de descobrir como escapar, resolver o enigma e revelar o arrepiante segredo acerca de quem os colocou ali e por que razão. Sem dúvida um filme de cortar a respiração recheado de suspense do primeiro ao último minuto.

 

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