Classic Fever | Blade Runner (1982)

Apesar da receção inicialmente morna, Blade Runner é hoje um clássico absoluto do cinema de ficção científica.

Com o lançamento da aguardada sequela agendado para outubro deste ano, aproveitamos para relembrar a experiência retro-futurista e alucinatória de Ridley Scott.

 

 

O QUE É QUE VOU RELEMBRAR HOJE?

Blade Runner: Perigo Iminente (1982), realizado por Ridley Scott e protagonizado por Harrison Ford, Rutger Hauer e Sean Young.

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MAS AFINAL DO QUE É QUE TRATA?

No ano 2019 existe uma classe de androides chamados “Replicants” em tudo semelhantes ao Homem, menos no tempo de existência que é muito curto. Seis desses “Replicants” tomaram de assalto um vai e vem espacial entre a Terra e as colónias de outros planetas e andam à solta em Los Angeles. O chefe da polícia convoca Rick Deckard, um ex-Blade Runner, nome pelo qual são conhecidos os agentes especiais encarregados de eliminar “Replicants” perigosos ou incontroláveis, e encarrega-o de localizar e destruir as seis unidades em fuga. De pista em pista, Deckard, vai localizando e abatendo os “Replicants”, que pelo seu lado procuram desesperadamente uma forma de evitar a sua auto-desactivação ao fim de 4 anos. No meio da perseguição, Deckard, conhece a bela e sedutora Rachel, uma “Replicant” muito especial por quem se apaixona e que lhe dá uma perspectiva totalmente distinta dos seres humanos artificiais.

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PORQUE É QUE NÃO POSSO PERDER?

Surgindo como uma adaptação modificada do romance “Do Androids Dream of Electric Sheep” de Philip K. Dick, Blade Runner é o neo-noir de ficção científica à imagem de que todos os posteriores filmes do género foram feitos.

Não obstante o facto de se erguer hoje como um dos marcos mais importantes do Cinema de Ficção Científica, Blade Runner foi mal compreendido quando chegou aos cinemas, reunindo críticas divididas que, ora prezavam os seus temas complexos ora o deitavam abaixo pelo ritmo admitidamente desacelerado, descartando-o por vezes como “pornografia de ficção científica”.

Todavia, não demorou muito, no entanto, para que Blade Runner começasse a ser o objeto de análise de variados projetos académicos que, encantados com a forma como opera em múltiplos níveis dramáticos e com a sua exploração dos temas da humanidade, ecofeminismo, das implicações morais da manipulação genética, simbolismo religioso, constrangimentos entre passado, presente e futuro, sem esquecer a aura de profunda negritude e paranoia que permeia toda a ação.

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O tempo fez o seu trabalho e hoje Blade Runner – à beira de ter a sua muito ansiada sequela Blade Runner 2049 lançada ainda este ano, com o regresso de Harrison Ford e o reforço de Ryan Gosling e Dennis Villeneuve – é um clássico de culto verdadeiramente transcendente, uma experiência futurística e alucinatória, o Citizen Kane da Ficção Científica e a reinvenção da roda do género.

Se, por algum estranho motivo, ainda não viste… do que é que estás à espera?

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UMA FRASE PARA A POSTERIDADE

Wake Up! Time to Die!

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PARA FICAR NO OLHO E NO OUVIDO (DA MENTE)

 

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