Exterminador: Genisys, em análise

 

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 FICHA TÉCNICA

  • Título Original: Terminator: Genisys
  • Realizador: Alan Taylor
  • Elenco: Jai Courtney, Emilia Clarke, Arnold Schwarzenegger
  • Género: Ação, Aventura
  • NOS Audiovisuais| 2015 | 126 min

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Os Exterminadores continuam a causar problemas e a mudar o rumo da história.

Terminator Genisys é o início de um novo ciclo do franchise, o qual já tem mais de 30 anos. Os dois primeiros filmes do dito, são adorados por todos os fãs, enquanto a opinião em relação aos restantes já se encontra mais dividida. Com este novo filme, todos os momentos bons, maus, tornam-se obsoletos, uma vez que a realidade em que estes se centravam foi completamente alterada. Vale a pena pensar nisso? Tentar tirar algum sentido daquilo que este filme nos diz e aquilo que sabemos dos anteriores? Não, porque só nos irá criar umas dores de cabeça horríveis. Acreditem, tentamos fazer esse raciocínio antes de iniciar a crítica. Por isso, o melhor a fazer é aceitar que as coisas mudaram e não tentarem compreender o “porquê” ou o “como”.

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Não é justo sermos forçados a aceitar estes malabarismos e esquecer os clássicos com os quais crescemos, apenas porque os estúdios quiseram pegar num franchise adorado por muitos, fazer-lhe umas quantas alterações e gerar mais umas boas receitas. Porque Genisys não acrescenta nada à saga Terminator. Dá-nos uma nova realidade, uma nova história, mas não explora nada de novo. Se quisermos ser completamente sinceros, este filme funciona mais como um reboot do que propriamente uma sequela. Não há continuação. Limita-se apenas a pegar num conceito e a dar-lhe umas quantas voltas para, ao mesmo tempo, nos tentar dar algo novo.

Tendo isto em conta, se conseguirmos deixar tudo isto de lado, o filme consegue proporcionar-nos bons momentos. A narrativa está bem escrita, desenvolve-se a um bom ritmo e as personagens conseguem manter-nos interessados no filme. As voltas e reviravoltas não são uma grande surpresa para quem viu os trailers, por que muitos dos momentos chave já tinham sido neles revelados. O papel de John Connor neste filme foi sem dúvida o maior spoiler, porém, perceber como as coisas chegaram ao ponto em que estão, é a principal razão pela qual ficamos agarrados ao ecrã. Contudo, no final, todas as dúvidas que tínhamos mantém-se abertas, obrigando-nos a esperar pelas sequelas para termos alguma clarificação.

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Apesar de anular todos os filmes que o antecedem, Genisys tenta prestar homenagem a elementos e cenas dos filmes originais. Temos a chegada do T-800 e de Kyle Reese, que aconteceu em The Terminator, e o T-1000 de Judgment Day. Enquanto a chegada dessas duas personagens icónicas tem um papel a desempenhar no filme, a presença do T-1000 não chega a ser clarificada. Ainda assim, estes momentos trazem consigo o sentimento de nostalgia em relação aos originais. Todavia, as cenas de ação ficam muito aquém daquilo que fora feito nos outros filmes.

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O elenco no geral não nos deu grandes prestações. Emilia e Jason Clarke estiveram bem, mas não tiveram performances memoráveis. Jai Courtney não nos apresenta uma grande variedade no que toca a expressões. O amor que Kyle Reese sente por Sarah só nos transmitido através de palavras, porque Courtney não faz transparecer qualquer tipo de emoção. Sendo que, nos minutos finais, o momento inevitável entre Kyle e Sarah foi bastante forçado. A única prestação que vale a pena mencionar pela positiva, é a do único veterano dos filmes originais. Arnold Schwarzenegger volta, trinta e um anos depois de ter dado vida ao famoso exterminador do futuro pela primeira vez, para mostrar que o papel foi feito para si.

Terminator Genisys apesar de nos fazer passar um bom bocado, face ao que o antecede, não é suficientemente convincente para merecer lugar prórpio neste franchise de referência da ficção científica.

 

 


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