As 10 Maiores Vilãs de Sempre da Disney
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A Disney distingue-se por algumas das maiores vilãs de sempre da história do cinema. De todas elas, qual é a que mais te arrepia?
Para celebrar o retorno de Maléfica aos cinemas, juntámos as 10 maiores vilãs de sempre da Disney. Desde a terrível bruxa do mar, Úrsula, até à loucura insana da Cruella de Vil, prepara-te para conhecer alguns dos maiores pesadelos do mundo da animação. Neste TOP, poderás encontrar magias negras e frívolas, tão malévolas que são capazes de adormecer o mais nobre dos corações e de esfolar o mais leal dos animais. Suficientemente assustado? Então vamos começar!
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10. Madame Medusa, de “Bernardo e Bianca” (1997)
Embora não seja tão conhecida ou aplaudida como os restantes elementos deste Top, não restam dúvidas — a Madame Medusa é bastante assustadora. Tal como acontece com muitos dos vilões, ela é exagerada, contudo, ela distingue-se por ser mais dura e complexa do que apenas ser má. A animada performance vocal de Geraldine Page, juntamente com a sua animação única (o animador Milt Kahl projetou Medusa para se parecer com a sua então esposa, que era parente do falecido Walt Disney, uma curiosa coincidência), faz da Madame Medusa quase demasiado assustador para ser uma vilã.
Em certas cenas de “Bernardo e Bianca”, Madame Medusa definitivamente parece uma idiota. Para uma senhora que conseguiu domar não um, mas dois crocodilos como seus animais de estimação enquanto desenvolvia uma agilidade impressionante pelo esqui aquático, poder-se-ia pensar que Medusa teria uma certa inteligência… embora claramente não o suficiente para evitar cair sobre um par de ratos perspicazes.
9. Madame Min, de “A Espada Era a Lei” (1963)
Apesar de ser apenas uma personagem secundária (se não mesmo terciária), a Madame Mim marca vigorosamente a sua presença no filme “A Espada Era a Lei”. Ela parece pequena amalucada e indefesa, mas os seus poderes supostamente rivalizam com os do próprio Merlin. Além disso, ela pode transformar-se facilmente em um dragão enorme e é conhecida por ser traiçoeira, arrogante e indecentemente esperta! A certo momento no filme, a Madame Min conhece o jovem Rei Artur e, quando descobre que ele simpatizou com Merlin, afirma: “He must see some good in you, and in my book, that’s bad!” (‘Ele deve reconhecer algum bem em ti e, no meu ponto de visto, isso é terrível!’).
Depois de confrontar Merlin em “A Escapada Era a Lei”, esta velha bruxa passou para as bandas desenhadas, onde ainda teve a ousadia de enfrentar o Professor Pardal. Infelizmente, o seu bom senso leva-a a ser constantemente atraiçoada pelos irmãos metralha. Paralelamente, a Madame Min também é uma visitante recorrente da série do Mickey de 2001 a 2003, “House of Mouse”, em conjunto com Maléfica, Jafar e demais criaturas míticas. Se és fã da saga de filmes “Os Descendentes”, vais gostar de saber que esta bruxa é um dos tenebrosos habitantes da “Ilha dos Perdidos”.
8. Mãe Gothel, de “Entrelaçados” (2010)
Uma mulher mais velha aterrorizar uma jovem mulher bonita pode parecer bastante familiar no cânone da Disney, como também é o caso da quinta vila desta lista. Contudo, a grande reviravolta com a Mãe Gothel, a vilã de “Entrelaçados”, é que ela acarinha Rapunzel, a jovem que ela sequestrou em bebé para se aproveitar dos seus cabelos mágicos.
A maioria dos comuns mortais adoraria ter a beleza de volta e a energia revigorada — mas, geralmente, apenas investe em um creme noturno tonificante. A Mãe Gothel tem outra via que lhe permite rejuvenescer e, embora seja indubitavelmente um milhão de vezes mais eficaz que qualquer creme anti-idade, pesa na consciência enjaular alguém pelos seus belos cabelos mágicos. Gothel teve a audácia de fingir ser a mãe da Rapunzel, aterrorizando-a sempre que ela lhe questionava o facto de estar presa numa torre no meio do nada.
Muitas vilãs da Disney aproveitam-se da manipulação emocional, mas os métodos de Mãe Gothel eram especialmente abusivos. Ela estava disposta a matar Rapunzel e o poderoso Flynn, e para quê? Por uma tez sem rugas! Apesar de tudo, Gothel era realmente charmosa e envolvente, pelo que se compreende, de uma maneira incrivelmente sombria e distorcida, a razão de Rapunzel e dos outros vilões do filme se deixarem ludibriar por ela.
7. Yzma, de “Pacha e o Imperador” (2000)
Embora seja um dos filmes mais animados e alegres do Universo Disney, “Pacha e o Imperador” nunca conseguiu a atenção que devia ou pretendia. Além de um ambiente familiar e recetivo, apresenta uma vilã engenhosa, psicótica, divertida e totalmente fora da caixa. Yzma jamais permitiria que alguém lhe roubasse o que devia ser seu por direito, pelo que, Kuzco, o imperador, tinha de ser silenciado o quanto antes! E assim foi feito…
Ironicamente, o ‘fabuloso’ senso de estilo de Yzma e a sua personalidade excêntrica e caricata ofuscam de longe a sua verdadeira vilania. Yzma era genuinamente maquiavélica, contudo, a sua incapacidade de lidar com os detalhes e Kronk, o seu ajudante de bom coração, tornava-nos, a ela e aos seus planos, quase impossíveis de serem levados a sério. E isto é o que há de tão divertido nela! Desde as suas pestanas impossivelmente longas até ao seu talento dramático, Yzma consegue ser brilhante, divertida, e brilhante, e ainda mais divertida. “Pacha e o Imperador” é um filme para famílias, e possui uma das frases mais icónicas da Disney — “Puxa a alavanca, Kronk!” (e esta é uma das cómicas situações em que Yzma devia ter especificado qual a alavanca…).
6. Cruella De Vil, de”101 Dálmatas” (1961)
Quando se fala de personagens extravagantes, é muito difícil vencer esta amante do caos. Com um nome como Cruella De Vil, a maldade está implícita. A maldade inveterada e desprezível de Cruella em relação a Pongo, Perdita e dos seus filhotes manchados manifesta-se como uma das batalhas mais divertidas e retorcidas das animações Disney. Elitista, glamourosa e sociopata, ela coloca a vaidade em primeiro lugar — mesmo que tal signifique que precisa de matar para obter a aparência ideal que procura. A perseguição climática em que Cruella praticamente destrói o seu carro da moda para levar os cães a esfolar para fazer o maior casaco de pele de todos os tempos é louca e paranóica, não menos do que os olhos de Cruella irados de fúria.
Esta vilã é tão cruel que a própria ideia de criar um personagem como a Cruella nos dias de hoje provavelmente não teria sucesso — a não ser, claro, que as condenações sérias das agências protetoras dos animais contassem, como PETA eASPCA. Em última análise, Cruella merece ser aplaudida por conseguir ser um demónio sob a faceta fabulosa de uma diva da moda única e impulsiva.
5. Madame Tremaine, de”Cinderela / A Gata Borralheira” (1950)
A escravidão infantil nunca devia ser uma escolha, mas não tentes contradizer a Madame Tremaine. Mais conhecida como a madrasta da Cinderela, Tremaine não é uma vilã super-poderosa ou mítica. Ela não tem mágica própria e, enquanto a Cinderela vê o seu sonho realizado graças à sua fada madrinha, a tirania da Madame Tremaine está enraizada na realidade. É este facto que faz dela uma vilã tão aterrorizante. A performance vocal aristocrática de Eleanor Audley (na versão inglesa) é discretamente cruel.
Na sua busca pela realeza, Tremaine não era apenas injusta — ela era absolutamente cruel. Basta relembrar as tarefas exaustivas que impunha à Cinderela ou quando ela a sequestrou para que o príncipe encantado não a encontrasse. Acrescentando as duas filhas horríveis de Tremaine, Cinderela é sem dúvida um dos principais modelos para as futuras vilãs da Disney, desde 1950.
Por fim, deixemos Tremaine com uma pergunta. A madrasta nunca ameaçou a vida da Cinderela, no entanto, tentou inibi-la de todas as suas oportunidades de ser feliz. Será este um ato tão ou mais cruel? Felizmente, Cinderela escapou do seu domínio repressivo — e a madrasta ainda fugiu impune das suas ações atrozes.
4. Rainha Má, de “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937)
A Rainha Grimhilde, simplesmente conhecida como Rainha Má, não é uma vilã qualquer, muito menos para a Disney. Sendo a primeira vilã do grande ecrã da Walt Disney Company, poderá dizer-se que esta bruxa estabeleceu o padrão para todos os outros horrorosos vilões. A cena do filme em que a Rainha se transforma numa bruxa velha para convencer a Branca de Neve a comer uma maçã envenenada e a cair ‘num sono tão profundo quanto a morta’ permanece um ícone do cinema animado.
No domínio das coisas realmente cruéis já feitas e imaginadas, pedir o coração de uma criança inocente definitivamente está entre as mais piores. A rainha Grimhilde ficou tão ameaçada pela ideia de que alguém pudesse ser mais bonita do que ela que estava disposta a matar pelo seu lugar. Provavelmente, a melhor parte da sua história é a frivolidade com que se tenta vingar de Branca de Neve. Pode não ser considerada a melhor vilã de sempre (ou pode, dependendo da opinião do leitor), mas a Rainha Má pode vangloriar-se de ter sido a raiz do mal para todos os outros elementos deste TOP.
4. Rainha de Copas, de “Alice no País das Maravilhas” (1951)
Há as pessoas irracionais, e depois há a Rainha de Copas. A vilã suprema de “Alice no País das Maravilhas” não é definitivamente o modelo real a seguir em momentos de pressão. A rainha fica literalmente vermelha quando importunada e não hesita em decapitar qualquer um! Por outras palavras, ela pode ser considerada um adulto completamente desequilibrado a sofrer de uma birra perpétua (e muito sangrenta!!). Para a sua constante felicidade, a Rainha de Copas força todos os seus súbditos a participar num jogo quase impossível de croquete, tornando quase toda a gente do País das Maravilhas infeliz (recordemos o gato sorridente, que não perdia uma para fazer o que queria).
Embora a Rainha seja praticamente uma personagem secundária em “Alice no País das Maravilhas” e nunca tenha representado uma ameaça significativa para a protagonista, Alice, ela é completamente inesquecível e essencial para a magia da história. Desde o seu jardim de rosas pintadas de vermelho até à sua infame frase “Cortem-lhe a cabeça!”, esta vilã alterna constantemente entre um estado de espírito totalmente divertido até um absolutamente aterrorizante — principalmente por o seu comportamento ser imprevisível.
2. Úrsula, de “A Pequena Sereia” (1989)
Úrsula não é só a bruxa mais temível dos sete mares, como é uma negociante meticulosa e persuasiva. É irmã do Rei Tritão, de Morgana (a vilã da sequela de “A Pequena Sereia” e filha de Poseidon. Com os seus temíveis poderes, a bruxa do mar tenta assumir o controle das almas infelizes e desesperadas do oceano. E é neste estado que se encontra Ariel, uma das filhas do Rei Tritão, que deseja explorar o mundo humano, embora o pai a tenha proibido de tal. Úrsula não podia perder esta maravilhosa oportunidade para tentar alcançar o poder, pelo que engana a inocente Ariel, a sua própria sobrinha! (Vendo o lado positivo, ao menos não a transformou num pequeno e pobre inseto marinho, ao contrário de todas as outras almas inocentes de que já se tinha aproveitado).
Além de malvada, Úrsula também pode ser acusada de um sentido de humor desonesto e cativante, como a canção que utiliza para iludir Ariel. A bruxa ainda contava com dois dos lacaios mais assustadores da história da Disney, as enguias Flotsam e Jetsam. Em última análise, o que tornou Úrsula uma mais vis vilãs animadas é a sua indiferença em se aproveitar das suas vítimas quando elas estão mais vulneráveis e de nunca hesitar em roubar-lhes as qualidades que as tornavam únicas. No caso de Ariel, era a sua bela voz.
Em poucas palavras, Úrsula é das vilãs que mais adoramos odiar.
1. Maléfica, de “Bela Adormecida” (1959)
A “Bela Adormecida” é uma linda obra de arte, e o seu vilão é sem dúvida um dos maiores da Disney. “Now you must deal with me, O Prince, and all the powers of Hell!”. Poucos momentos do Universo Disney superam Maléfica, que até se transfigurou em um dragão cuspidor de fogo para confrontar o heróico príncipe Philip, que queria salvar a princesa Aurora do seu sono perene. Desde a cabeça com chifres até a voz rouca e sem emoção, a raiva de ser excluída da lista de convidados da festa foi tão intensa que ela planeou uma doce vingança, a qual levaria 16 anos para ser concretizada. Embora paciente, a sua determinação é inabalável, a ponto de ameaçar todo o reino.
Todos podemos ter um vilão favorito, mas provavelmente essa personagem não consegue transfigurar-se no que quiser, conjurar o que se lembrar e lançar uma maldição tão silenciosa e duradoura quanto a morte. Feitas as contas, Maléfica tem todos os ingredientes de uma grande vilã — ela é uma feiticeira brilhante, uma antagonista insensível e não perde uma oportunidade para guarda rancor. É certo que a versão live-action adianta que ela foi alvo de uma má interpretação e que, simultaneamente, é tanto vilã como heroína. Contudo, tal não descredibiliza o seu notável retrato na “Bela Adormecida” de 1959, onde emana um mal imperioso sob qualquer outro malfeitor.
De todos estas vilãs, qual é a tua favorita? E quem é que te arrepia mais?
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