The Division (PS4) | Análise

The Division foi um dos jogos mais esperados dos últimos meses já bateu alguns recordes da Ubisoft no seu dia de lançamento. Mas estará ao nível do esperado?


tom-clancys-the-division_rk1s

Editora: Ubisoft

Plataformas:  PS4

[starreviewmulti id=8 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’]

 


 

 

The Division apresentou-se ao mundo com gráficos de sonho que nos deixaram a salivar pelo seu lançamento durante muito tempo. Falou-se bastante num downgrade dos gráficos e tal nota-se, mas a experiência não perde qualidade, pois o foco nem está no grafismo. Aliás, o grande trunfo gráfico do jogo não é a sua capacidade técnica, mas sim o enorme e detalhado open world que nos oferece, e que é fantástico.

 

Lê Também: Far Cry Primal (PS4) | Análise

Com a cidade de Nova Iorque a ser alvo de um ataque biológico, iremos encontrar o caos numa das mais famosas cidades do mundo. O detalhe que iremos encontrar deve-se aplaudir. Existe vida e a cidade parece real, com cada espaço a ter a sua identidade e detalhes que lhe dão uma imagem coerente. Aos poucos o ambiente torna-se tão bom que começa a ser difícil largar o jogo.

Em termos sonoros The Division também está a grande nível, misturando efeitos sonoros de uma cidade quase abandonada com bons momentos sonoros nos tiroteios e explosões. A banda sonora quase não se dá por ela, mas ajuda a criar um ambiente que é o ponto mais alto do jogo. Infelizmente na componente da jogabilidade The Division peca por não ter grandes opções de movimentos, o que se estranha. Todavia é um mal menor.

Lê Também:   Este popular jogo da PlayStation recebe crossplay com o novo lançamento

Lê Também: Heavy Rain and Beyond: Two Souls Collection (PS4) | Análise

No enredo devemos elogiar o trabalho da Ubisoft em tentar contar uma boa história num jogo que é uma mistura de FPS com RPG. O enredo não é fantástico, mas é coerente, e mesmo não marcando o jogo de forma decisiva, consegue proporcionar excelentes missões. Aliás, as missões principais estão muito bem conseguidas, não só pela coerência, mas também pela diversidade e por mostrar que as nossas ações têm significado e não nos estamos a limitar a avançar por missões sem ligações. Este é um ponto muito positivo.

A isto junta-se um ritmo elevado, uma enorme variedade de cenários e muitas formas diferentes de abordarmos as missões. Os cenários estão construídos com inteligência para não nos deixarem ter sempre a mesma forma de avançar e no co-op tal aspeto melhora bastante.
Um dos aspetos a melhorar é a inteligência artificial dos inimigos que por vezes é demasiado óbvia e nos leva a prever movimentos, tornando o jogo mais fácil. Este é um claro sinal de que a Ubisoft olhou para este jogo como um jogo de comunidade, em que os principais inimigos seremos nós, humanos.

Tirando estes aspetos, The Division é um jogo para se jogar com amigos. Queremos melhorar o nosso personagem, queremos explorar mais, ter melhores armas e vencer os mais difíceis inimigos. Lentamente The Division torna-se num Destiny urbano que será jogado durante muito tempo. Claro que nem tudo é positivo e The Division torna-se repetitivo ao fim de 40 ou 50 horas, o que é normal se tivermos em conta que a maioria dos jogos não dura mais de metade desse tempo. Todavia, a base aqui cria é mesmo muito boa e pede por atualizações e novos conteúdos. Se a Ubisoft alimentar o seu novo jogo, então The Division será um dos jogos do ano em termos de horas jogadas.

Lê Também:   Sony volta a inovar com a tecnologia da PlayStation 5 Pro

Tecnicamente muito forte, The Division tem pernas para se tornar num grande jogo multiplayer. A forma como nos leva a pensar nas missões e a planear quais as armas a levar, por onde ir e quem levar connosco faz deste jogo uma experiência muito interessante nas primeiras 30 horas. Alguns modos não são fantásticos e precisam de melhorias, mas está no caminho certo. Agora apenas depende da Ubisoft fazer com que no fim do ano The Division ainda seja dos jogos mais jogados.

 

Pontos fortes:

  • Open world
  • Bom ambiente
  • Missões principais variadas

Pontos fracos:

  • Missões secundárias repetitivas
  • precisará de mais conteúdos no futuro para se tornar num portento do seu género.

Hardware usado pela MHD para teste de jogos:

PS4:

  • PlayStation 4 Glacier White
  • DualShock 4 White
  • Razer Leviathan Sound System

PC:

  • Headphones Razer Carcharias
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma

Luís Pinto

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *