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Sinners | Atriz revela o significado do final de Annie e Smoke

“Sinners”, a palavra ecoa como um lamento, um aviso. Mas será que o final do aclamado filme de Ryan Coogler é tão sombrio quanto parece?

Lançado a 17 de abril de 2025, “Sinners” conquistou tanto a crítica como o público, mergulhando-nos numa narrativa gótica e visceral sobre dois irmãos gémeos (interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint no Sul profundo dos anos 30, apenas para descobrir que o local está infestado de vampiros. O clímax é inegavelmente caótico, sangrento e, para muitos, desolador. Mas será mesmo?

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O final não é (só) uma tragédia

Sinners com Michael B. Jordan
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Wunmi Mosaku, que interpreta Annie, a falecida esposa de Smoke (Michael B. Jordan), não vê o desfecho como uma derrota. Pelo contrário. Assim, num diálogo com a Refinery29, a atriz descreve o último momento do protagonista de “Sinners” como “um final feliz”—ou, pelo menos, tão feliz quanto pode ser numa história onde vampiros e fantasmas do passado se misturam.

“Acho que é um final feliz… No fundo, [Annie] sente pena de quem foi transformado em vampiro. Ela diz isso perfeitamente: eles não podem sentir o calor do nascer do sol e têm de viver num mundo cheio de ódio. Estes dois [Smoke e Annie] estão agora ligados no mundo dos antepassados para sempre, e por terem criado vida juntos. Assim, esta é a forma certa de se juntarem aos ancestrais. Tudo o resto é ficar preso num mundo de ódio, dor e tristeza.”

Assim, a cena em questão de “Sinners” mostra Smoke, ferido mortalmente, a ter uma visão de Annie e do seu bebê antes de fechar os olhos pela última vez. Para Mosaku, este não é um adeus—é uma passagem. Uma transição para um plano onde o amor inegavelmente persiste, mesmo quando a vida não.

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Haverá um Sinners 2

Sinners - Ryan Coogler (2)
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Mas nem todas as personagens de “Sinners” tiveram um destino tão poético. Stack (também interpretado por Jordan) e Mary (Hailee Steinfeld), transformados em vampiros, reaparecem décadas depois para oferecer a Sammie (Miles Caton) a imortalidade. Ele recusa. E aqui fica a pergunta: será este um gancho para uma sequela? Mosaku, numa entrevista ao The Hollywood Reporter, defende que a cena pós-créditos não é um tease, mas sim um fecho “circular” e “perfeito”:

“Sempre nos perguntaríamos o que aconteceu a Stack e Mary. Assumiríamos que tinham morrido, mas vemos o lado de Smoke, que não conseguiu matar o irmão. Depois, vemos Stack a cumprir a promessa que fez ao irmão do outro lado. É circular. Sim, podia ter sido antes dos créditos, mas assim terminamos 1932 antes de saltarmos no tempo. E Sammie, no final, a cantar ‘This Little Light of Mine’… É o princípio daquele dia. […] É o início de quem ele era antes dos gémeos voltarem.”

Assim, Ryan Coogler parece mais interessado em contar histórias completas do que em lançar sagas. Depois de dois “Black Panther” no MCU, o realizador confessou à Ebony que queria que “Sinners” fosse “uma refeição completa”—e não só um “aperitivo” para mais filmes. Claro que, no mundo do cinema, nunca se diz nunca.

Foi um final feliz? Uma tragédia inevitável? Ou um daqueles raros momentos em que a morte não é o fim, mas sim uma passagem? Deixa nos comentários a tua teoria.


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