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Este simples erro com papel higiénico está a deixar a tua sanita mais suja

A sanita não é apenas uma peça de porcelana da casa de banho é também palco de pequenas batalhas de germes invisíveis.

A ideia de usar papel higiénico para limpar o assento da sanita ou o lavatório pode parecer prática. No entanto, a ciência e especialistas sugerem outra coisa: é uma péssima solução. Antes que descubras porquê  e arranjes um lenço antimicrobial e mais adequado, vale a pena perceber o que está realmente em causa na utilização da sanita.

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Afinal, limpar com papel é um erro

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Nos últimos anos, diversos especialistas e fabricantes vieram a público alertar contra o uso de papel higiénico como ferramenta de limpeza de superfícies. A marca japonesa Toto — uma referência mundial em sanitários inteligentes — afirmou recentemente que o papel higiénico pode ser abrasivo para os assentos de sanita de plástico. Isso cria micro-riscos na superfície que acumulam sujidade e tornam a desinfeção mais difícil (Mainichi Shimbun).

Além disso, segundo a própria Toto, ao contrário do que muitos pensam, o papel higiénico “não foi concebido para limpar superfícies plásticas” e o seu uso recorrente pode reduzir a durabilidade do assento da sanita. Ou seja, em vez de resolver o problema da higiene, podemos estar a agravá-lo, tornando a casa de banho num foco de acumulação de bactérias invisíveis.

Ainda mais preocupante, um artigo publicado pela Sterillium, marca internacional de higiene, desmonta o mito de que o assento da sanita é o lugar mais sujo da casa de banho. Pelo contrário: os maiores perigos vêm da má limpeza com materiais impróprios. Assim, materiais como o papel higiénico espalham os germes em vez de os eliminar. Tais práticas negligentes podem afetar qualquer sanita.

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Papel não chega para a sanita

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  1. Papel higiénico: poroso, ineficaz, perigoso
    O papel higiénico não é uma boa opção para limpar o assento da sanita ou o lavatório, já que não foi desenhado para superfícies, rasga-se facilmente, não absorve eficazmente e pode deixar fiapos visíveis e invisíveis. Ao invés de desinfetar, acabamos a espalhar bactérias, especialmente após o autoclismo.

  2. Aerossóis e a invisibilidade dos germes
    Estudos já mostraram que o ato de puxar o autoclismo lança aerossóis invisíveis contendo partículas fecais no ar. Estes micro-resíduos podem cair sobre o rolo de papel, no assento da sanita, e claro, nos lavatórios. Isto é especialmente relevante quando se lê a recomendação no Mainichi, que alerta para os riscos de usar materiais inadequados na limpeza sanitária, papel incluído.

  3. As alternativas seguras e modernas
    A solução? Segundo a Washington Post, é hora de reavaliarmos os nossos hábitos. Usar lenços húmidos específicos para superfícies, panos macios com sabão neutro, ou até bidés com função de limpeza integrada são não só mais eficazes, como ambientalmente responsáveis. O próprio artigo defende a ideia de que substituir o papel por métodos mais limpos pode reduzir irritações, infeções e resíduos.

Conclusão

A sanita pode não falar, mas se falasse, pedia um pano húmido e respeito. Assim, se pensavas que limpar com papel higiénico era a solução, reavalia: é higienicamente pobre, ineficaz e pode estragar o próprio assento com o tempo. O papel higiénico pertence ao que é descartado — não ao que se limpa com eficiência uma sanita.

E tu, também usavas papel para dar aquele “jeitinho”? Partilha a tua opinião nos comentários.



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