Estes são os 10 filmes de terror mais icónicos
O terror é o género que nos confronta com os nossos pesadelos mais íntimos, seja através de monstros, traumas ou atmosferas sufocantes. Estes dez filmes representam o que de melhor o medo tem para oferecer. São obras que ficaram gravadas na memória coletiva, não só pelo susto, mas sobretudo pela arte. Cada um deles redefine o que significa ter medo — e fá-lo com mestria.
10. It (2017)
Adaptado da obra de Stephen King, “It” transforma um palhaço numa força demoníaca que assombra Derry, uma pequena cidade com um passado sombrio. Desde o início, o filme aproveita o poder da infância perdida e mistura-o, de forma eficaz, com um mal sobrenatural. Pennywise, interpretado por Bill Skarsgård, tornou-se, aliás, instantaneamente icónico.
No entanto, é a amizade entre as crianças — o chamado “Losers Club” — que funciona como o verdadeiro coração da narrativa. Por isso, “It” não é apenas sobre o medo, mas também sobre a coragem de o enfrentar. Além disso, com uma realização eficaz e sustos bem calibrados, o filme não só conquistou o público como também devolveu o terror ao topo das bilheteiras. Podes vê-lo em plataformas como a Prime Video, Max e Netflix.
9. The Thing (1982)
Num posto científico isolado na Antártida, um ser alienígena com a capacidade de imitar qualquer forma de vida instala o caos. “The Thing”, de John Carpenter, é, nesse sentido, uma verdadeira aula de tensão e desconfiança. A cada momento, cada personagem olha para os outros com suspeita, e o espectador, por sua vez, nunca sabe ao certo quem é ainda humano.
Por outro lado, os efeitos práticos continuam a impressionar até hoje, reforçando, assim, o horror visceral. Além disso, a atmosfera gelada contribui significativamente para um sentimento de isolamento sufocante. Por todas estas razões, não admira que este filme, inicialmente subestimado, seja agora considerado um dos pilares do terror psicológico e corporal. A obra pode ser alugada na Apple Tv e Rakuten.
8. Scream (1996)
Wes Craven reinventou o terror adolescente com “Scream”, ao fazer dos seus personagens jovens conscientes das regras dos filmes de terror. Com efeito, essa metalinguagem não só refrescou o género, como também criou um novo vilão memorável: Ghostface. O filme, por outro lado, equilibra humor, sangue e suspense como poucos conseguiram antes.
Ao combinar um enredo inteligente com diálogos ágeis, “Scream” cativou tanto os fãs veteranos como uma nova geração. Além disso, desde então, tornou-se uma referência cultural incontornável, com inúmeras sequências e homenagens. No fundo, é um slasher que sabe que é um slasher — e usa isso, com astúcia, a seu favor. Se tiveres SkyShowtime, podes ver a obra nesta plataforma, bem como na Max.
7. Midsommar (2019)
O terror em plena luz do dia é a proposta inovadora de “Midsommar“, de Ari Aster. À primeira vista, a história segue um grupo de jovens que visita um festival pagão na Suécia. Contudo, à medida que o enredo avança, descobre-se que há rituais tão belos quanto perturbadores.
A direção artística é, sem dúvida, deslumbrante; no entanto, por trás das flores e do sol, esconde-se uma violência ritualizada e implacável. Florence Pugh entrega uma performance intensa, marcada por dor e transformação. Assim, o filme desconstrói o luto, a dependência emocional e os laços tóxicos. Por conseguinte, “Midsommar” aterroriza sem gritar — apenas observa, calmamente, enquanto tudo desaba à sua volta. O filme encontra-se na Prime Video e Max.
6. Alien (1979)
“No espaço ninguém te consegue ouvir gritar”. Com essa frase, “Alien” anunciou, de forma icónica, uma nova era do terror. Ridley Scott cruzou, com mestria, ficção científica com horror claustrofóbico, criando uma das criaturas mais assustadoras de sempre. O design da criatura mítica, concebido por H.R. Giger, tornou-se, desde então, lendário.
Além disso, Ripley, interpretada por Sigourney Weaver, impôs-se como heroína num género até então dominado por homens. A tensão cresce a cada cena, enquanto o silêncio do espaço apenas reforça o pânico. Assim sendo, “Alien” é um marco do cinema, onde cada corredor escuro pode esconder a morte iminente. A inteira saga “Alien” está no Disney+.
5. Psycho (1960), o icónico terror de Alfred Hitchcock
Alfred Hitchcock revolucionou o género com “Psycho”, uma autêntica obra-prima onde nada é exatamente o que parece. A famosa cena do chuveiro tornou-se um símbolo do terror moderno, e Norman Bates entrou para o panteão dos vilões cinematográficos. Inicialmente, o filme começa como um thriller, mas transforma-se, de forma subtil, num retrato inquietante de loucura e repressão.
Com uma banda sonora icónica e uma montagem inovadora, Hitchcock manipulou o público com total mestria. Ainda hoje, “Psycho” continua a surpreender, provando, assim, que o verdadeiro terror pode estar por trás de uma porta fechada — ou de um sorriso aparentemente “inocente”. Encontras o filme para aluguer ou compra na Apple Tv e Rakuten.
4. Get Out (2017)
Jordan Peele estreou-se na realização com um filme que mistura crítica social com terror puro. “Get Out” expõe, de forma inteligente, o racismo liberal disfarçado de boas intenções, através de uma premissa tão inquietante quanto original. Ao longo da narrativa, a tensão cresce de forma quase invisível, até que se torna, por fim, macabra em todos os sentidos.
Daniel Kaluuya dá corpo a um protagonista silenciosamente poderoso, numa das melhores atuações da década. Mais do que sustos fáceis, “Get Out” oferece um desconforto real — aquele tipo de desconforto que permanece muito depois dos créditos finais. Com humor negro e ideias afiadas, é, portanto, um exemplo brilhante de como o terror pode, e deve, incomodar. Encontras o filme para aluguer ou compra na Apple Tv e Rakuten.
3. Hereditary (2018), o terror do ano
Com “Hereditary“, Ari Aster estreou-se em grande como realizador, entregando um dos filmes mais perturbadores do século XXI. A dor do luto e os segredos familiares convergem, de forma implacável, numa narrativa em espiral descendente. Toni Collette oferece uma das interpretações mais intensas de sempre num filme de terror (até hoje continua como um dos maiores snubs dos Óscares).
Cada plano, cada som, contribui para uma sensação crescente de fatalismo e desespero. Importa notar que o terror aqui não vem apenas do sobrenatural, mas também do trauma intergeracional. No final, a revelação é tão devastadora quanto inevitável. Em suma, uma obra de arte que arrepia e dificilmente se esquece. “Hereditary” está para aluguer na Rakuten.
2. The Shining (1980)
Baseado no livro de Stephen King, “The Shining” é, acima de tudo, uma meditação sobre a loucura, o isolamento e o mal. Stanley Kubrick orquestrou tudo ao pormenor: desde o design do Hotel Overlook até à atuação magistral e aterradora de Jack Nicholson. O terror instala-se lentamente, com imagens enigmáticas e sons inquietantes.
Além disso, Shelley Duvall, como Wendy, transmite um medo autêntico e palpável. Ainda hoje, as teorias sobre o filme multiplicam-se, provando, sem margem para dúvidas, a sua riqueza simbólica. “The Shining” não é apenas um filme — é um enigma que nos persegue até à última porta vermelha. Podes ver a obra na Max.
1. Black Swan (2010), o terror psicológico de Natalie Portman
Na fronteira entre o terror psicológico e o drama artístico, “Black Swan” explora, com intensidade crescente, a obsessão pela perfeição. Darren Aronofsky guia-nos, de forma imersiva, pela mente frágil de Nina, bailarina interpretada por Natalie Portman, naquela que é considerada por muitos a melhor atuação feminina do século XXI.
A transformação do corpo e da mente é dolorosa, bela e profundamente assustadora. Além disso, a realidade e a ilusão misturam-se num espelho partido, refletindo um clima claustrofóbico, quase febril. Cada passo da dança aproxima Nina do êxtase — e, inevitavelmente, do abismo. Por tudo isto, “Black Swan” é o terror mais elegante de sempre, onde a arte se transforma em pesadelo, numa versão aterrorizante da peça “O Lago dos Cisnes”.
Assim, estes dez filmes provam que o medo é uma linguagem universal — mas também uma arte. Seja com facas, monstros, cultos ou espelhos, o terror continua a reinventar-se até aos dias de hoje. Mais do que assustar, estas obras selecionadas demonstram a verdadeira definição de atormentar. Porque muitas vezes, o mais aterrorizante não acontece no filme…mas sim após os créditos rolarem. O filme está no Disney+.
Qual destes clássicos de terror é o teu favorito, e qual faltou nesta assustadora lista? Deixa a tua opinião nos comentários.
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