Rebecca Ferguson descreve Tom Cruise de forma hilariante em nova entrevista
Rebecca Ferguson, o nome que fez Ethan Hunt parar no meio de uma corrida impossível e que agora, anos depois, decide revelar como é mesmo trabalhar ao lado de Tom Cruise.
Mas calma, isto não é um escândalo de bastidores com gritos e copos de café a voar. É algo muito mais humano, hilariante e, vá, ligeiramente caótico.
O que disse Rebecca Ferguson sobre Tom Cruise?
Num mundo onde cada comentário em Hollywood vira manchete, Rebecca Ferguson conseguiu o improvável: fazer o planeta rir e simpatizar com Tom Cruise. Em entrevista ao jornal britânico The Times, a atriz descreveu o protagonista de Missão: Impossível como “um homem-criança, no bom sentido”, acrescentando com humor que às vezes parecia que havia “alguém com uma zarabatana e uma rede à procura dele”.
Rebecca Ferguson, que interpretou a agente MI6 Ilsa Faust desde Missão Impossível – Nação Secreta (2015), explicou que filmar ao lado de Cruise era uma experiência entre o brilhantismo e o caos. “Tu treinas meses para uma cena de ação e, de repente, ela é cortada”, confessou, descrevendo o processo de filmagens como “entusiasmante e frustrante”.
Sem guiões definitivos e com decisões de última hora, cada dia parecia um exercício de improvisação cinematográfica ou, como muitos fãs diriam, o verdadeiro espírito de Missão: Impossível. Ainda assim, Ferguson admitiu que a energia quase sobrenatural de Cruise mantinha o set vivo. “É frustrante porque estás pronta para filmar e o sol está a pôr-se. E ele pergunta: ‘O que é que estamos à espera?’ e eu digo: ‘De ti!’ Ele ri-se e diz: ‘Desculpa!’”, contou entre risos à publicação.
Porque Rebecca Ferguson abandonou Missão: Impossível?
Rebecca Ferguson juntou-se à saga em 2015, tornando-se rapidamente uma das personagens favoritas dos fãs — uma heroína complexa e independente, rara no universo de espionagem de Hollywood. Mas, como revelou à Variety, a sua saída após Missão: Impossível – Ajuste de Contas Parte Um (2023) foi uma decisão criativa: “Não havia mais nada para fazer com a Ilsa. Foi o momento certo para sair.”
A morte da personagem simbolizou também o fecho de um ciclo. Rebecca Ferguson, agora com 41 anos, parecia pronta para explorar novas aventuras longe da sombra de Ethan Hunt. E novas aventuras não faltam. A atriz vai protagonizar The Immortal Man, um filme escrito por Steven Knight, o criador de Peaky Blinders. Curiosamente, o mesmo Knight foi recentemente anunciado como o novo guionista do próximo filme de James Bond e Ferguson não escondeu o entusiasmo.
“Eu teria lutado para interpretar a vilã”, revelou com uma gargalhada. “Ainda não tivemos uma verdadeira vilã em Bond.” Um desejo que Denis Villeneuve, o realizador de Dune e provável nome por trás do novo 007, já ouviu em primeira mão. “Eu disse-lhe logo: ‘Uma vilã do Bond, caramba!’ E ele respondeu: ‘Oh là là.’”
Qual o futuro de Ferguson?
O percurso de Rebecca Ferguson é o tipo de história que o cinema adora contar: uma atriz europeia que atravessa o Atlântico e conquista Hollywood, não com escândalos, mas com talento, humor e um sotaque que faz qualquer agente secreto abrandar o passo.
Depois de Dune: Parte Dois, Ferguson promete continuar a escolher papéis fora da previsibilidade e longe da fórmula típica dos blockbusters. Ao contrário de muitos colegas de elenco, ela não tem medo de apontar falhas nas grandes sagas.
“Adoro os filmes do Bond, a maioria deles, mas nunca foram muito bons a escrever para mulheres”, confessou. Ainda assim, acredita que Steven Knight pode mudar isso: “Ele escreveu papéis femininos fantásticos, como o da Angelina Jolie em Maria.”
O equilíbrio de Rebecca Ferguson
O mais fascinante é que, entre a adrenalina de Cruise e a elegância dos espiões britânicos, Ferguson parece ter encontrado o equilíbrio perfeito: rir-se de Hollywood enquanto continua a brilhar no centro dela. Se tivesses de escolher, preferias um dia de filmagens com Tom Cruise, a correr de helicópteros e mudar cenas em cima da hora ou um duelo verbal com James Bond como o próximo grande vilão?
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