Alec Baldwin afinal vai mesmo ser julgado pelo incidente do disparo fatal
Alec Baldwin, ator de Hollywood vai ser presente a juiz para saber se é condenado por homicídio involuntário.
Sumário:
- Advogado de defesa: “Se ele não sabia do risco substancial de que tinha munição real, não pode ser culpado”
- O armador que colocou a bala verdadeira ao invés da falsa já foi considerado culpado e condenado a 18 meses
- Baldwin será julgado pela segunda vez por homicídio culposo a 10 de julho
Alec Baldwin tem estado a viver um momento digno de um filme, onde não são precisos “97 minutos” para a vida mudar. O ator, com mais de 40 anos de experiência, está acusado desde 2021, de ter disparado e morto acidentalmente Halyna Hutchkins, diretora de fotografia do novo filme que estava a fazer e ter ferido gravemente o cineasta. O julgamento será em Santa Fé, e espera-se por novas provas que declarem o ator inocente.
A equipa de defesa do ator tem tentado adiar o julgamento por falta de provas e revela que o caso não se sustenta. A defesa alega que o Set sabia que as armas não estavam com munições reais e defendem “O que eles alegaram aqui não é crime. Se ele não sabia do risco substancial de que tinha munição real, não pode ser culpado”. A Juíza Mary Marlowe Sommer não concordou: “O homicídio culposo acusa que o réu deveria saber do perigo, e acho que isso está certo”.
Alec Baldwin: o desenvolver da acusação
O acontecimento teve lugar no set de filmagens durante as gravações de “Rust” um filme de ação que conta com o uso de armamento real. Neste caso, as armas são verdadeiras mas as balas não são, para proteção de todos. Durante as filmagens, a bala que Baldwin disparou era verdadeira e acabou por cometer um crime. A responsável de armas, que realizou a troca, já foi julgada e condenada a 18 meses. Ela avançou ainda com um pedido de imunização, de forma a não testemunhar no caso contra Baldwin, mas este foi recusado.
A acusação afirma que o ator foi descuidado com a arma e não a verificou naquele dia como os seus colegas que dispararam tiros secos contra o chão antes de começar a gravar para segurança própria. Kari Morrissey, promotora do caso, escolheu abordar os anos de experiência do ator como “evidências circunstanciais” numa tentativa de afirmar que o ator deveria ter confirmado a arma e garantir o seu bom funcionamento antes de a apontar.
A defesa de Baldwin, perante a acusação realizada, afirma que a arma que a promotora Morrissey optou por não apresentar em tribunal e um relatório de especialistas que mostra “marcas de ferramenta inexplicáveis” na arma utilizada por Alec Baldwin durante as gravações. Exigem que o caso seja arquivado por “flagrante desrespeito” da promotora que deteve provas relevantes à defesa até ao dia do julgamento.
Esta sexta-feira, foi ouvida outra tentativa de demissão da acusação envolvendo a destruição da arma. Ambos os lados puderam falar com um agente do FBI e um investigador do caso que examinou as evidências apresentadas que levaram á destruição da arma que matou Halyna Hutchkins. O pedido ainda não foi respondido pelo júri devido à falta de testemunhas que serão ouvidas na próxima semana.
Apesar das marcas das ferramentas descobertas na arma o investigador afirma que a arma estava em condições e que o gatilho teria de ter sido puxado pra disparar. O segundo julgamento vai ocorrer dia 10 de julho em Santa fé devido á introdução de novas provas: fotografias do ator a ser irresponsável com as armas.
E tu, qual a tua opinião acerca do julgamento?