Elden Ring: Shadow of the Erdtree é o melhor DLC de sempre?

Um dos melhores jogos de sempre recebeu o seu único DLC, Shadow of the Erdtree, e a questão é: Consegue ser tão bom?

Há dois anos dei ao jogo Elden Ring a impressionante nota de 97, sendo o terceiro jogo com melhor pontuação na história da MagazineHD, atrás de The Last of Us e The Last of Us Part II e agora chega-nos Shadow of the Erdtree… estará ao mesmo nível?

Elden Ring espantou pelo seu mundo aberto, quase perfeito e talvez o melhor alguma vez visto num jogo. A forma como o jogo nos levava a explorar, a sentirmos o significado de cada ação, foi algo refrescante e agora chega aquele que será o único DLC de um dos jogos mais aclamados de sempre.

Shadow of the Erdtree é incrivelmente grande para um DLC. Com muita facilidade irão demorar 30 horas para acabar este DLC e ainda terão muito para fazer e explorar. Acredito que o jogador normal demorará mais de 40 horas a fazer tudo o que existe neste mapa que tem tantas camadas e locais secretos que se torna incrivelmente viciante continuar a explorar.

Outro aspeto que se destaca são os Bosses. Todos os jogos da FromSoftware são fantásticos e memoráveis, mas arrisco dizer que o conjunto que temos aqui é dos melhores. No entanto, quando falamos de jogos dos criados da saga Souls, temos de falar da dificuldade. A FromSoftware tem a qualidade única de conseguir ter jogos difíceis mas que não são injustos. E este equilíbrio é algo que mais nenhuma outra empresa consegue. Este DLC é difícil, muito difícil mesmo para quem conseguiu fazer tudo em Elden Ring. E isso foi uma surpresa, porque posso dizer-vos que para mim, esta foi talvez a experiência mais difícil que tive com os jogos da FromSoftware, mesmo tendo em conta que comecei com uma personagem já bastante forte. Mas, ao contrário de muitos outros jogos de outras produtoras, nunca senti que estava a ser injusto.

Tal como o primeiro jogo, este DLC dá-nos toda a liberdade, mas foi interessante perceber que aqui é mais fácil compreendermos o que temos de fazer. O jogo, de forma muito suave, empurra-nos no caminho certo, mas deixando sempre espaço para explorarmos quando quisermos. E existem áreas gigantes para explorarmos que não fazem parte da história principal. Contudo é preciso explicar que muitas das missões secundárias, que são fantásticas, vão dar-vos um grande conhecimento do enredo, dar-vos a conhecer novas personagens e, em muitos casos, o que fizerem nessas missões secundárias terão impacto nos bosses mais à frente. É um toque sublime que nos faz explorar todos os caminhos, todas as conversas…

Com muitas armas e magias para se descobrir, este é um jogo de estrutura parecida com o original, um ritmo idêntica e a mesma liberdade que nos faz andar e por vezes até parar para ficarmos a olhar. Já que falamos em ficarmos a olhar, é preciso dizer que a nível técnico está tão bom quanto o original. O design é fabuloso, a qualidade gráfica é excelente e sem qualquer quebra de ritmo. A banda sonora cria um ambiente assombroso e os efeitos sonoros são dos melhores que já ouvi, levando-nos a entrar neste jogo e a sentirmos ainda mais o peso do momento, da decisão, da batalha. Em termos de jogabilidade, nada a apontar, tal como se esperava é quase perfeita e não será por uma falha técnica que irão morrer. E acreditem, irão morrer, muitas vezes…

Elden Ring: The Shadow of the Erdtree é um incrível DLC. Mas é mais do que isso. É talvez o melhor DLC de sempre e, se olharmos para estas mais de 30 horas não como um DLC mas sim como um jogo completo, então provavelmente teremos aqui o jogo do ano. O que, para um DLC, é algo simplesmente notável.

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Já tiveste a oportunidade de experimentar “Elden Ring: Shadow of the Erdtree”? Qual a tua opinião sobre este DLC?

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Luis Pinto

Atual CTO da empresa genesis.studio, é especialista em Inteligência Artificial (área na qual trabalha desde 2005), estando a gerir vários projetos e sendo orador em vários eventos. Trabalhou em diversas áreas de negócio, como banca, videojogos, telecomunicações, retalho ou armamento militar, sem nunca deixar de escrever, principalmente no site MHD – Magazine.HD e no seu blogue Ler y Criticar (com o qual ganhou vários prémios nacionais). Atualmente é também autor do canal de Youtube com o seu nome, onde fala de Investimentos e Tecnologia. Adora ler, jogar, fazer exercício e não dispensa uma boa série de TV ou uma corrida de F1.

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