Além da Escuridão: Star Trek, em análise

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  • Título Original: Star Trek: Into Darkness
  • Realizador: J.J. Abrams
  • Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch
  • Género: Ação | Aventura | Sci-fi
  • ZON Audiovisuais | 2013 | 132 min

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J.J. Abrams traz-nos de volta ao grande ecrã o espaço criado pela série de culto dos anos 60 “Star Trek”, apresentando ao novo público o vilão mais perigoso e implacável que a tripulação da nave Enterprise alguma vez enfrentou!

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Depois de conseguir “reinventar” um franchising adorado por muitos, J.J. Abrams consegue fazer o que poucos conseguem com uma sequela, superar o primeiro filme. Na reintrodução ao mundo de Star Trek, ficamos/voltamos a conhecer as personagens que fazem parte dele e apaixonamo-nos pela abordagem  que lhes é feita. Nesta segunda aventura, as personagens são todas levadas ao seu limite! Todos têm de descobrir até onde estão dispostos a ir por aquilo em que acreditam. Abrams sabe como criar uma história apelativa a todo o tipo de espectadores com o elemento imprevisível das narrativas que Abrams cria com os seus colegas Roberto Orci, Damon Lindelof e Alex Kurtzman, o elemento espectáculo da ação e dos efeitos especiais, e o mais importante de todos, o elemento de coesão e de fácil entendimento da narrativa.

Tanto o primeiro como o segundo filmes têm grandes enredos, ambos muito complexos, mas Abrams consegue apresentá-los ao público de uma forma fácil para este os seguir. E olhem que não é qualquer um que consegue pegar na história de viagens do tempo e fazê-lo parecer que é algo com lógica. Pegar em franchisings de grande dimensão é sempre um grande risco tendo em conta o número de fãs que estes têm, mas J.J. já mostrou que sabe os riscos e os cuidados que deve ter. Esperemos que saiba o que está a fazer com o novo episódio do Star Wars…

HH

O elenco do primeiro filme regressa e continua o fantástico trabalho já feito no anterior, mas agora tem algumas caras novas… Alice Eve, que interpreta a Dr. Carol Marcus, não tem um grande papel na trama… Aliás, quase não tem relevância nenhuma para o filme. Mas tem um momento que já gerou alguma controvérsia. Já não foi um total desperdício, sempre ajudou à publicidade do filme. A outra aquisição, e esta sim foi uma de peso, o Sherlock da atualidade, um grande especialista em pratos com ovos, o grande Benedict Cumberbatch, na pele do implacável Khan. Não há nada mais importante num filme de ação como ter uma ameaça credível, e quanto maior esta for, melhor! Isto se o argumento depois a sustentar, se não… esquece. Mas nem mesmo isso era capaz de diminuir a intensidade da ameaça que é Khan, e Cumberbatch não lhe fica muito atrás. Chris Pine e Zachary Quinto continuam a fazer um trabalho fantástico como Capitão Kirk e Spock, sempre com a presença do trabalho dos grandes William Shatner e Leonard Nimoy, que mais uma vez volta a aparecer, assim só para nos deliciar com umas falas ditas na sua voz profunda e inconfundível.

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Mais uma vez J.J. Abrams volta a mostrar que sabe o que faz, e que o que faz, faz bem. Desta vez lá se controlou com aquelas luzes sempre a ocupar o ecrã todo e a piscarem. “Star Trek: Into Darkness” leva-nos numa aventura que irá mostrar às personagens os seus limites e o que é que estão dispostos a fazer para proteger o que amam. A todos, uma vida longa e próspera.

RM


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