Cate Blanchett lamenta a falta de privacidade nos eventos sociais de hoje
Os Óscares são o pináculo dos prémios da indústria cinematográfica, mas Cate Blanchett tem uma ideia revolucionária para a cerimónia.
Os Óscares são os prémios mais importantes da indústria cinematográfica e marcam o fim da temporada de cerimónias de prémios. Os vencedores da cerimónia vêm da escolha dos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Esta gala acontece desde o ano de 1929, mas só começa a ser a grande noite de glamour na televisão a partir do ano de 1953. Anteriormente, só na rádio é que podias saber quem são os vencedores da noite.
Depois de 1953 até aos dias de hoje, a entrega dos Óscares celebra o melhor do cinema mas também é uma celebração da moda. Por exemplo com os modelos que as atrizes e outros convidados surgem na passadeira vermelha, ou depois na icónica festa da Vanity Fair pós-cerimónia.
Contudo, parece que há algumas pessoas cansadas de estar constantemente no olho do público e o não ter privacidade. A mais recente pessoa a falar sobre o assunto é a atriz australiana Cate Blanchett.
Cate Blanchett quer que os Óscares voltem às suas origens
Cate Blanchett é uma atriz e produtora australiana, sendo uma das melhores atrizes da sua geração. Alguns do projetos em que faz parte são “Elizabeth – A Idade de Ouro”, “O Aviador”, “Tár”, assim como a trilogia “O Senhor dos Anéis”, “O Estranho Caso de Benjamin Button” e mais recente com “Disclaimer”.
Não é a primeira vez que Cate Blanchett fala sobre os perigos da tecnologia ou como membros da indústria não têm privacidade nos dias de hoje. Anteriormente, a atriz mostra a sua preocupação com o uso de Inteligência Artificial na indústria cinematográfica. Contudo, agora a atriz revela que quer que os Óscares regressem às suas origens.
Cate Blanchett entra num episódio do podcast “Las Culturistas”, ao lado de Matt Rogers e Bowen Yang, onde é discutido na natureza invasiva das redes sociais e telemóveis. A atriz australiana diz ter saudade de quando ia a alguma festa e divertia-se, onde nada era gravado e todos viviam no presente. A conversa entre os três continuou e acabou em cerimónias de prémios, como os Óscares.
Os apresentadores apresentam o conceito de leitura labial, usada durante as passadeiras vermelhas e até nas cerimónias para perceber o que as celebridades dizem em privado. Este facto deixa Blanchett muito desconfortável e foi aí que a atriz apresenta a ideia de que os Óscares não devem emitidos na televisão, onde todos iam pela festa e divertiam-se.
Cate Blanchett está nos cinemas com “Código Preto” ao lado de Michael Fassbender, Marisa Abela, assim como Pierce Brosnan e Regé-Jean Page.
És fã da carreira da atriz? O que achas da sua ideia para os Óscares?