Challengers fora dos Óscares 2025, a maior injustiça do ano? Redes sociais ao rubro
Num mundo onde a música pode ser tão dramática quanto o próprio cinema, há momentos em que o silêncio dos Óscares grita mais alto que qualquer nota.
Sumário:
- Os Óscares de 2025 surpreenderam ao excluir “Challengers” da categoria de Melhor Banda Sonora Original;
- Trent Reznor e Atticus Ross, vencedores dos Globos de Ouro, foram inexplicavelmente ignorados pela Academia;
- A revolta dos fãs explodiu nas redes sociais, levantando dúvidas sobre os critérios da premiação.
A indústria cinematográfica tremeu com um terramoto inesperado: os Óscares de 2025 deixaram “Challengers“, o filme de Luca Guadagnino interpretado por Zendaya, completamente à margem. Mas é na categoria de Melhor Banda Sonora Original que o corte mais profundo se sente, deixando os fãs em estado de choque e revolta nas redes sociais.
A música que (não) soou nos Óscares
Trent Reznor e Atticus Ross, dupla mítica da música cinematográfica, viram-se surpreendentemente excluídos de uma nomeação que praticamente todos consideravam garantida. A sua banda sonora para “Challengers”, aclamada pela crítica e adorada pelo público, ficou de fora numa decisão que muitos classificam como incompreensível.
A exclusão é tanto mais chocante quanto Reznor e Ross são veteranos premiados, com Óscares conquistados anteriormente para “The Social Network” e “Soul“. A sua música para “Challengers” tinha tudo para ser uma escolha natural – um trabalho que captura a tensão e a energia do filme com uma precisão cirúrgica.
Os números não mentem: na cerimónia dos Globos de Ouro de 2025, a dupla venceu precisamente na categoria de Melhor Banda Sonora, superando nomes como “Conclave“, “The Brutalist” e até “Dune: Parte II“. Como explicar então esta aparente contradição?
A reação das redes sociais
As redes sociais transformaram-se num campo de batalha musical. A hashtag #CancelTheOscars começou a circular rapidamente, com utilizadores a expressarem a sua indignação de forma veemente e criativa. “A banda sonora de ‘Challengers’ é a melhor de sempre”, proclamavam alguns; “Isto é ridículo”, defendiam outros.
A teoria do “recuo por recentidade” ganhou força: alguns especulam que o filme, tendo sido lançado em abril do ano passado, pode ter sido prejudicado por um suposto viés temporal da Academia. Seria esta uma explicação válida ou apenas uma desculpa para uma escolha incompreensível?
A verdade é que a exclusão de Reznor e Ross levanta questões mais profundas sobre os critérios de seleção da Academia e sobre como se avaliam as contribuições musicais no cinema contemporâneo. Até lá, deixo-vos com uma lista das reações mais engraçadas:
O tramado botão de block
snub challengers and queer again i dare you pic.twitter.com/kS4RZL3jMB
— kal (@fearlesslycal) January 23, 2025
Até o ex-presidente está doente com a escolha
Challengers and Pamela Anderson snubbed from the Oscars pic.twitter.com/eTtgIM2cBL
— Anxious Ford Coppola (@ItsMeRishiSingh) January 23, 2025
Not Cinema
Challengers snubbed
Denis Villeneuve robbed
Hans Zimmer robbed
Margaret Qualley robbed
Austin Butler robbed
Luca Guadagnino with 0 nominations
Dune with 5 nominations
Emilia Perez with 13 nominations https://t.co/mIGjnOMyuZ pic.twitter.com/KIgrfMFFVn— alana putra (@critecion) January 23, 2025
O efeito Mandela foi forte
Sorry there’s been a mistake, challengers you guys won best score. This is not a joke they read the wrong thing. Challengers. Best score.
— kam (@kamrynsfilm) January 23, 2025
Mesmo ridiculo
No best original score Oscar nomination for CHALLENGERS’ Trent Reznor and Atticus Ross is ridiculous pic.twitter.com/enLNVu9j94
— Isaac Feldberg (@isaacfeldberg) January 23, 2025
Alguma vez sentiste que a música de um filme te transportou para além do que as imagens conseguiam? Partilha connosco a tua perspetiva sobre esta polémica nos comentários.