Christina Ricci (Yellowjackets) confessa como perdeu o seu papel de sonho em Léon, o Profissional
Christina Ricci partilhou com os fãs, ontem (11), informações inéditas. A atriz desabafou sobre o que a fez perder o seu papel de sonho em Léon, o Profissional.
A produtora e atriz americana estreou-se no cinema com apenas 10 anos: em 1990 integrou o elenco de “A Minha Mãe é uma sereia”, disponível em Portugal na Prime Video. Um ano mais tarde, alcançou a fama verdadeiramente graças à sua interpretação de Wednesday Adams, a adolescente mórbida da série de filmes “A Família Addams”. As obras são, aliás, inspiradas nas bandas desenhadas de nome homónimo da autoria do cartoonista Charles Addams.
Nos anos seguintes, “Amigas para Sempre”, “Caçadoras de Aventuras”, “Casper”, “Tempestade de Gelo” e “O Oposto do Sexo” foram alguns dos outros projetos em que participou, sendo que pelo último foi indicada ao Óscar de Melhor Atriz de Comédia ou Musical, em 1999. Já “Prozac” marcou o seu lançamento enquanto produtora.
Em 2021, Christina Ricci começou a atuar como Misty Quigley em “Yellowjackets”. Esta performance, ademais, valeu-lhe outra nomeação para um prémio: o Emmy de 2022 de Melhor Atriz Secundária em Série Dramática. Nesse mesmo ano, além disso, interpretou a professora Marilyn Thornhill na famosa série “Wednesday”.
“Demasiado normal e saudável”: Christina Ricci explica porque foi rejeitada para o seu papel de sonho
A atriz confessou, finalmente, os motivos pelos quais não foi aceite para o papel que tanto ambicionava em Léon, o Profissional.
A revelação aconteceu durante o jogo “Hot One Versus”, no âmbito do programa de Youtube “First We Feast”, em contexto de conversa com a colega de elenco Melanie Lynskey. Christina Ricci, afinal, perdeu o papel de Mathilda no filme, quando era criança, para Natalie Portman porque era “demasiado comum e saudável”.
A amiga, com tal confissão, respondeu “Oh Deus, sim, que altura” e Ricci acrescentou em tom jocoso: “Que altura para ter 12 anos”. Esta “brincadeira” entre ambas deve-se ao facto do filme ser controverso, resultado do escrutínio de que foi alvo mais tarde.
“Léon, o Profissional” na altura em que surgiu nos ecrãs, em 1994, era considerado um filme belo que retrata a relação carinhosa entre um homem, Léon (Jean Reno), e uma criança, Mathilda (Natalie Portman), que perdeu os pais.
Porém, atualmente reconhece-se nele uma tensão sexual problemática entre as personagens, uma certa sexualização de Portman, tensão e sexualização essas confirmadas implicitamente pela própria atriz que interpretou a adolescente. Há “alguns aspetos constrangedores [na obra], para dizer o mínimo”, afirmou.
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