©Warner Bros (Editado por Vitor Carvalho, © MHD)

Joker | Qual a razão para Christopher Nolan não ter escolhido Joaquin Phoenix para o papel em The Dark Knight

Muito antes de ganhar um Óscar pelo papel do vilão mais icónico de Gotham em “Joker”, o ator teve uma conversa decisiva com Christopher Nolan que poucos conhecem.

Sumário:

  • Joaquin Phoenix revelou ter recusado o papel de Joker em “The Dark Knight” após uma conversa com Christopher Nolan, abrindo espaço para a lendária interpretação de Heath Ledger;
  • Phoenix admitiu não se sentir preparado para o papel na época, mas anos depois, aceitou interpretar o Joker no filme de Todd Phillips, ganhando um Óscar pela sua versão da personagem;
  • A decisão de recusar inicialmente permitiu que ambas as versões únicas de Joker fossem criadas, enriquecendo o legado do vilão icónico de Gotham no cinema.
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Numa revelação surpreendente, Joaquin Phoenix confirmou que conversou com Christopher Nolan sobre interpretar o Joker em “The Dark Knight”, papel que acabaria por consagrar Heath Ledger. Anos mais tarde, Phoenix viria a ganhar um Óscar pela sua própria interpretação do vilão, num filme diferente.

O encontro que podia ter mudado o Joker

Joker The Dark Knight Frame a Frame
Joker The Dark Knight Frame a Frame | © TM &DC Comics.2008 Warner Bros. Entertainment Inc.

“Não estava preparado na altura”, confessa Phoenix, com a honestidade crua que o caracteriza. Durante uma conversa de mais de duas horas no podcast Tetragrammaton com Rick Rubin, o ator finalmente abordou um dos maiores “e se?” da história recente do cinema.

O encontro com Nolan permanece envolto em mistério. “Não sei se Christopher Nolan estava a dizer-me ‘És definitivamente a pessoa’. Não me recordo do contexto exato de como nos conhecemos”, admite Phoenix sobre ser oferecido o papel de Joker. “Mas sei que nos encontrámos, e o meu sentimento era: ‘Não devo fazer isto’.”

O papel de Joker acabaria por ir para Heath Ledger, cuja interpretação magistral do Príncipe Palhaço do Crime não só redefiniu o que significa ser um vilão no cinema, como lhe valeu um Óscar póstumo – o primeiro em mais de 30 anos na altura.

Enquanto Ledger criava história, Phoenix retirava-se dos holofotes para trabalhar no mockumentary “I’m Still Here”. O destino, no entanto, tinha outros planos para o ator.

O poder de um “Não”

©Warner Bros

Uma década depois, o universo conspiraria para trazer Phoenix de volta ao papel que uma vez recusou – desta vez pelas mãos de Todd Phillips. “Para mim, era um filme grande. Eram 55 milhões, que para o Todd acho que era um filme pequeno”, recorda Phoenix, com um toque de ironia.

A ausência de pressão para uma sequela (ironicamente, agora existe uma em “Joker: Folie à Deux“) e as baixas expectativas do estúdio acabariam por ser fundamentais para convencer Phoenix. “Ele tinha construído um calendário que nos ia permitir brincar, experimentar coisas”, diz sobre Phillips. “Era tudo o que eu queria fazer, experimentar coisas, e nunca tinha tido realmente os recursos, e é muito difícil recusar isso.”

Às vezes, recusar um papel pode ser tão importante como aceitá-lo. A decisão de Phoenix abriu caminho para a interpretação de Ledger e, anos mais tarde, permitiu-lhe criar a sua própria versão da personagem. E no final, quem ficou a ganhar mais foi o público, que agora têm duas grandes versão do maior vilão de Gotham para apreciar, seja em “Joker” (disponível na Max) ou “The Dark Knight” (disponível também na Max)

E tu, já imaginaste como seria “The Dark Knight” com Joaquin Phoenix? Ou será que, tal como o próprio ator sugere, algumas coisas simplesmente acontecem exatamente como deviam acontecer?



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