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Clientes Continente preocupados com nova burla

As burlas em Portugal continuam na ordem do dia e agora chega também ao Cartão Continente. Assim sendo o caso mostra como os esquemas de phishing estão cada vez mais sofisticados e conseguem enganar até pessoas informadas. A fraude já circula em Portugal e pode afetar milhares de consumidores.

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Como funciona a burla dos pontos do Cartão Continente?

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Crédito editorial: Tero Vesalainen / Shutterstock.com

Os burlões enviam um SMS a informar que os pontos do Cartão Continente estão prestes a expirar. A mensagem inclui um link que parece legítimo, mas que na realidade leva a um site falso. No caso em questão, o endereço era “cartaocontinente.vc/pt” em vez do oficial “continente.pt”.

Ao clicar, o utilizador entra numa página muito semelhante à original, onde surgem o número exato de pontos e uma montra de prémios supostamente disponíveis de forma gratuita. É possível escolher os produtos, indicar a loja de recolha e avançar para o pagamento de um valor simbólico de transporte, cerca de dois euros. Esse detalhe torna o esquema ainda mais credível, porque ninguém desconfia de pagar tão pouco em troca de artigos de valor elevado. No entanto, ao introduzir os dados do cartão, a vítima entrega essa informação diretamente aos burlões.


O Continente já alertou os clientes

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©Andrea Piacquadio, via Pexels

O Continente já emitiu avisos sobre esta burla, tanto no site como na aplicação. A marca esclarece que nunca envia SMS com links estranhos e que os únicos domínios confiáveis são continente.pt, cartaocontinente.pt e cartao.continente.pt. Qualquer outro endereço deve ser considerado suspeito.


Como identificar mensagens falsas?

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Foto de cottonbro no Pexels

Existem alguns sinais de alerta que ajudam a desconfiar: mensagens que apelam à urgência, como pontos ou prazos a expirar, links suspeitos com domínios estranhos ou terminações incomuns como “.vc” ou “.top”, mensagens enviadas a contactos aleatórios, mesmo para quem não é cliente, e pedidos de dados bancários por SMS ou e-mail. O Continente garante que nunca solicita este tipo de informação através destas vias.


O que fazer para não cair na burla?

Telemóvel Smartphone
Foto de Jonas Leupe no Unsplash

Evita cair em burlas: não cliques em links suspeitos recebidos por SMS, confirma sempre o domínio do site antes de inserir dados, apaga de imediato mensagens fraudulentas e contacta a entidade apenas pelos canais oficiais.


E se já tiver fornecido dados?

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Foto de LinkedIn Sales Navigator no © Pexels

Se alguém já tiver fornecido dados num site falso, deve agir rapidamente. Ou seja, contactar o banco e pedir o bloqueio de cartões e movimentos suspeitos, alterar palavras-passe associadas a e-mails e contas bancárias, guardar provas como SMS e capturas de ecrã e apresentar queixa na Polícia Judiciária, na Unidade de Cibercrime. Quanto mais cedo a denúncia for feita, menores serão os prejuízos.

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